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Seesfro de 6 de Maio de 1920

Mas, é preciso que todos nós que conhecemos as questões militares, nos convençamos da necessidade de que esse corpo dirigente seja formado peta étete do Exército.

Nessas condições, a mim não me custa que o assunto seja solucionado por forma que nós militares possamos corresponder às altas funções de dirigentes do Exército.

Infelizmente assiin não é; eu não quero '•dizer que não haja oficiais distintíssimos no Estado Major do Exército como o Sr. Helder Kibeiro que o honra, colocando-o no número dos que têm sabido honrar o seu nome.

S. Ex.a sabe muitíssimo bem qual foi a, sua acção em França, e como se portaram os seus colegas.

O Estado Maior do Exército, no seu «onjunto, e V. Ex,a há-de reconhecê-lo, não coresponde às necessidades do Exército.

Não quero fazer a história do que foi Naulila, o incêndio do forte Roçadas e o que foi o 9 de Abril.

Não tenho aqui elementos para poder apresentar-à Câmara, a fim de avaliar-e ter confiança nas minhas-afirmações; mas lastimo que, tendo o exército cooperado' duma fornia brilhantíssima, não haja relatório para demonstrar esses serviços.

Eu não tenho, riem por sombras, a pretensão de magoar seja quem for, mas unicamente a pretensão de que o exército tenha como dirigentes as criaturas mais competentes, ji) saiba V. Ex.a que ó o próprio estado maior qne assim" pensa, porque ou sei que ele não aceita no seu seio, em parte, os oficiais de estado maior •de via reduzida — permita-me V. Ex.a o termo — que foram feitos durante a guerra, e que não se podem equiparar aos oficiais com o curso do antigo estado maior.

As promoções no exército têm. de ser •sustadas, e não há ninguém que possa ' contestar esse facto. Eu não compreendo as últimas vertiginosas e injustificáveis promoções que se têm alcançado nos últimos tempos no exército. Assim, y,eja Y. Ex.a que para a guerra, havendo em Portagal um superavit âo> generais, todos •aquoles quo foram psralá o zuic eram do fiiCiQ, miis skrplosrcent© gracrj^doso Com-

ofendeu a sensibilidade do exército, pois que, havendo tantos generais, foi necessário ir buscar aqueles oficiais que mais se tinham distinguido nas diferentes campanhas do exército, para os mandar para a guerra com a graduação do generais.

Entretanto, esse facto ainda pode encontrar uma certa justificação nas necessidades da guerra, mas, terminada esta, não compreendo por que motivo se. foi invocar uma disposição do regulamento de promoções para se fazer esse acelera-mento extraordinário a- que temos assistido.

Dessa forma começou a chamar-se a torto e a direito coronéis para o exame do general, sem nada que justificasse o o chamamento, resultando do facto o serem postos fora do serviço activo muitos oficiais que estavam ainda em muito boas condições de prestar serviço. E o próprio Ministro da Guerra de então, o Sr. Hel-der Eibeiro, quando o coronel Sr. António-Maria Baptista, tendo sido chamado a prestar provas para o posto de general, por condições de saúde, ou quaisquer outras quê eu não discuto agora, foi posto fora do serviço activo, foi o Ministro da Guerra que, reconhecendo a injus--tiça desse procedimento, se apressou a trazer ao Parlamunto uma proposta de lei para que o comando superior da guarda fiscal pudesse ser exercido por um oficial superior da reserva ou do activo. Notem V. Ex.as como ôste caso vem. comprovar a voracidade: da afirmação que, há pouco fiz.

Sr. Presidente, eu entendo—-e isso está absolutamente de acordo com as minhaa doutrinas e com um projecto • de lei que eu já apresentei a esta Câmara — que nós não podemos por forma alguma estar a fazer promoções, e antes devemos, fazendo quanto possível, para que desapareça Gsse factor de incitamento à promoção, procurando chamar o maior número á& oficiais ao desempenho doutras funções mais proveitosas o mais úteis, intervindo na actividade nacional em qualquer das formas cm que ela se manifeste.

Por isso não posso deixar-" do dar o meu inteiro aplauso às emendas de Se-

Hofermcb-mo ainda ao estaco nia:crs desejo chamar a atenção ân O-i^i^ra pari;

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