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rado o retrato do Sr. Sidónio Pais, cora grande aparato, e que só um Sr. oficial se tinha oposto àquela manifestação.

Depois de informar o Sr. Presidente do Ministério, fiz um telegrama ao comandante militar de Leiria, pedindo informação sobre o que se tinha passado.

A resposta que recebi foi de que nada se tinha passado disso em Leiria.

Ontem encontrei o governador civil, a quem disse que tinha informações contrárias à que S. Ex.* mês enviara.

O comandante da 7.a divisão afirmou-me o mesmo que o Sr. comandante militar : que não era verdadeira a informação do jornal o Século.

Mandei proceder a uma sindicância para sossegar o espírito dos elementos militares, que estavam mal dispostos com a notícia do jornal o Século.

Q que posso dizer j a ó que não era verdadeira a informação do jornal o Século, em vista das declarações e do telegrama do comandante militar de Leiria ao Ministério da Guerra.

O Sr. Pedro Pita:—Mas continua a fita das informações nosses termos...

O Orador:—Eu não posso obstar...

O Sr. Pedro Pita: — Mas V. Ex.a pode castigar, depois de apurar a verdade dos factos, os indivíduos que dão informações falsas.

O Orador-: — Sim senhor, mas eu vou apurar a verdade completa, de como as as cousas se passaram, e claro está que depois transmitirei à' Câmara o que houver sobre o assunto.

Tenho dito.

O orador não reviu*

O Sr. Presidente:—A próxima sessão é amanhã, à hora regimental, com a seguinte ordem do dia:

l.a parte:

Proposta de lei que cria receita para a 'construção dum edifício para instalação da Biblioteca Nacional de Lisboa;

Parecer n.p 446 que autorizou a Junta Autónoma das obras do novo Arsenal de Marinha a contrair um empréstimo para a construção do novo arsenal;

Diário da Câmara dos Deputado»

Interpelação do Sr. Costa Júnior ao Sr. Ministro da Agricultura;

Projecto de lei n.° 405-F e os pareceres que seguem da ordem do dia de hoje.

9 a

parte:

A de hoje.

Está encerrada a sessão.

Eram 18 horas e 45 minutos.

Documentos enviados para a Mesa durante a sessão

Declarações de voto

Declaro que se estivesse estado presente à sessão de 14 do corrente, na qual foi votado um projecto de lei que autoriza a inhumação do cadáver do«ex-infante D. Afonso de Bragança no Panteão de S. Vicente, o teria rejeitado, por ser do meu parecer não dever e país prestar qualquer homenagem a pessoa pertencente a uma família que tanto contribuiu com os seus péssimos exemplos, para a desgraçada situação moral a. qne chegou a sociedade portuguesa, não respeitando nunca o código fundamental da nação, atropelando constantemente a lei, confundindo o seu erário com o da Fazenda Nacional e praticando toda a casta de violências pára1 impedir que fosse respeitada a vontade do povo, quando ôste no uso pleno da sua soberania, exigia economia, patriotismo, modéstia e honorabilidade da parte da ex-família rial e seus aulicos.

Lisboa e Sala das Sessões, 18 de Maio de 1920. —£á Pereira. Para a acta. Para a Secretaria. >

Declaramos que jia sessão de ontem quando votámos a moção apresentada pelo Sr. António Maria da Silva, o fazia-mos na certeza de que a aprovação dessa moção importava a anulação do despacho ministerial que mandau constituir o Tribunal Arbitrai.