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e que espero que tomará imediatas providências, tanto mais que o seu colega da pasta da Agricultura conhece muito bem o caso.

Trata-se do troço da linha férrea de Évora a Reguengos, onde já se gastaram .cerca de 1:000 contos e que define, a não continuar-se na sua construção, a péssima administração do Estado.

Eu já aqui declarei ante-ontem que este assunto fci aqui tratado por meu irmão, quando Deputado, e foi continuado pelo actual Sr. Ministro da Agricultura,

Como disse, Sr. Presidente, já ali se gastaram cerca do 1:000 contos; as íer-terraplenagens estão feitas, assim como as pontes, faltando apenas a conclusão duma delas.

Aquela região, Sr. Presidente, produz muito trigo e, com o estado das estradas, não há carros que resistam para efectuar o seu transporte.

Como V» Ex.a está na disposição de fazer boa administração, eu espero que as necessárias providências serão dadas.

Tenho dito.

O Sr. Ministro do Comércio e Òomuni-oaçQes (Lúcio de Azevedo): — Pedi a palavra para dizer ao Sr. Garcia da Costa, que vou estudar o assunto com todo o interesse, prometendo a V. Ex.'a jque envidarei todos os esforços para a sua rápida conclusão.

Suponho que nesta altura, a maior dificuldade é a falta dalguns materiais que dentro em breve chegarão a, Lisboa.

Logo que eles cheguem, empregarei todos os esforços para que o mais depressa possível a sua construção seja concluída e a linha seja aberta à exploração.

Tenho dito.

O Sr. Garcia da Costa:—Ouvi com atenção as palavras do Sr. Ministro e por elas vejo que S. Ex.* concorda comigo.

Espero pois que não se deixem perder os 1:000 contos que já ali se empregaram, pois que isso representaria má administração do Estado.

Tenho dito.

O Sr. José Monteiro:—Sr. Presidente: ontem o Sr. Eduardo de Sonsa chamou a atenção do Governo para o facto dos subdelegados de saúde de Lisboa ePCrto

Diário da Câmara doa Deputado*

não terem ainda recebido a ajuda de custo de vida.

Hoje chamo eu a atenção do Governo, para o facto de aos subdelegados de saúde do resto do país não ter sido ainda paga a ajuda de custo a que tem direito, porquanto são funcionários do Estado, nomeados pelo Governo, embora sejam pagos pelas câmaras municipais,

Outro tanto acontece com os funcionários das administrações dos concelhos que são pagos pelas câmaras municipais, mas nomeados pelo Governo.

Há quem afirme que os subdelegados de saúde, não são funcionários do Estado, mas eu creio que quem assim pensa está em ôrro, pois que o próprio Estado já os reconheceu como tal, mandando-lhes pagar a subvenção de guerra de 16$.

Seja como for, o que eu desejo ó que o Governo esclareça o assunto para que esses funcionários saibam a lei em que vivem. '

Tenho dito.

O Sr. Presidente:—Previno os Srs. Deputados de que amanhã haverá sessão diurna e nocturna.

A sessão diurna é às 14 horas, com a seguinte ordem do dia:

l.a parte: A de hoje menos o parecer n.° 425.

2.* parte:

A de hoje.

A sesão nocturna realizar-se há às 21 horas e a ordem da noite é a seguinte:

Parecer n.° 152, que fixa os vencimentos aos funcionários administrativos.

Parecer n.° 259, que fixa os vencimentos dos funcionários dos governos civis.

Parecer n.° 175, que fixa os vencimentos dos funcionários da Fazenda Pública.

Está encerrada a sessão.

Eram 18 horas e ôO minutos."

Documentos mandados para a Mesa durante a sessão

Proposta de lei