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sentimento da separação, sua continuidade e duração».

Sala das Sessões da Câmara dos Deputados j em 27 de Maio dê 1920. — O Deputado, Angelo Sampaio Maia.

Antes de se encerrar a sessão

O Sr. Álvaro de Castro: — Sr i Presidente : pedi a palavra para comunicar a V. Ex.a que recebi do Ministério da Justiça um ofício em resposta a um requerimento que fiz, para que me fosse presente um processo em original, dizendo que esse processo não podia vir para a Câmara e que só lá o poderia consultar.

Como não se cita legislação alguma, e já muitas vezes se tem consentido que dos Ministérios venham para a Câmara vários documentos para serem consultados, eu peço a "V. Ex.a se digne consultar a Câmara para que do Ministério da Justiça venha o processo em original, a fim de eu o compulsar, e mesmo porque, talvez tenha necessidade de sobre ele usar da palavra.

Tenho dito.

O orador não reviu.

O Sr. João Salema: — Já ontem tinha pedido a palavra, e não a obtive, certamente por V. Ex.a não ouvir o íneu pedido, motivo por que vou hoje fazer as considerações que ontem tencionava produzir, pedindo a V. Ex.a que as transmita ao Sr. Ministro.

A Capital de anteontem trazia uma notícia sobre milhões de francos que o Governo Inglês emprestou ao Governo Por-guês, destinados a subvenções a oficiais do Corpo Expedicionário Português.

A notícia, em época normal, era grave, porquanto se trata de dinheiro que, se diz, ter continuado em' França e lá se está gastando, sem se saber se utilmente.

Mas na situação melindrosíssima que o País atravessa, a gravidade é ainda muito maior.

Evidentemente, se o Governo deixa passar em julgado tal notícia no momento actual em que se vão pedir tributos e encargos pesadíssimos ao País, o facto nSo faz sentido.

Não se pode continuar a desperdiçar dinheiro desta maneira. Estou convencido que nenhum português, digno dês.se nome,

Diário ãa Câtnara doe Deputados

se eximiráj embora sem satisfação, a cumprir os pesadíssimos encargos que lhe vão ser exigidos, mas também exigirá que o dinheiro que dá, com sacrifício, seja administrado cotn a mais estrita economia e honestidade.

Nestas condições, entendo ser conveniente quê o Governo tome qualquer resolução a este respeito.

Estamos todos de acordo nos sacrifícios que vão ser exigidos ao País; o que é indispensável, porém, é que o Governo se arme da autoridade necessária para exigir esta tributação.

É preciso administrar com aquela honestidade e autoridade, que ninguém apossa pôr em dúvida.

Tenho dito.

O orador não reviu.

O Sr. Presidente: — A pfóxiina sessão é amanhã às 14 horas.

Antes da ordem do dia: • Parecer n.° 437, de hoje.

Ordem do dia: Primeira parte—A de hoje. Segunda parte—A de hoje. Está encerrada a sessão. Eram 19 /tórax e 50 minutos.

Documentos enviados para durante a sessão

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