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mara que as leis do divórcio, sendo muitos os povos que as tom adoptado, tendo essas leis os fundamentos comuns, tendo cada uni seu fundamento especial, em nenhuma aparece qualquer caso que se pareça com o n,° 8.°

Tínhamos, por exemplo, o caso que se parece com o nosso n.° 8.° do artigo 4.°, nem que possamos ter a pretensão de legislar melhor que os outros, sobretudo na República, onde tanto, mas tam mal se tem legislado.

Continuarei amanhã.

O orador não reviu.

Antes de se encerrar a sessão

O Sr. Campos Melo: — Sr. Presidente: pedi a- palavra para pedir a V. Ex.-a ponha em' discussão o parecer n.° 48, que foi retirado da discussão sein que tivesse havido neste sentido qualquer reclamação da Câmara.

Solicito, portanto, de V. Ex.a que a deliberação da Câmara seja mantida, visto que não foi a pedido de ninguém retirado da discussão. (Apoiados).

Não houve requerimento algum para

Que o projecto baixasse à comissão d« n-

T. I: J

nanças.

Não se pronunciou a Câmara nesse sentido*

O orador não reviu.

O Sr. Presidente: — Estou de acordo com V. Ex.a

Entrará em discussão na devida opor,-tunidade.

O Sr. Sampaio Maia:—Tinha pedido a palavra para quando estivesse presente e Sr. Ministro da Guerra, pois tenho de tratar, antes de só encerrar a sessão, dum assunto .que reputo importante, e para tratar do qual seria preciso que S. Ex.a estivesse presente, ou o Sr. Presidente do Ministério.

Mas como o Sr. Ministro se retirasse, sempre me vou referir a ele.

Peço pois a V. Ex.a para transmitir ao Governo e ao Sr. Ministro da Guerra, a quem especialmente o assunto deve interessar, o que vou dizer.

Vi no Diário de Notícias uma notícia referente à estada do Sr. Ministro da Guerra em Tavira.

Diário da Câmara dos Deputados

Suponho que se trata apenas duma notícia que não posso reputar verdadeira, porque conheço o Sr. coronel Es-têvam Águas, actual Ministro da Guerra e não me parece que S. Ex.a fosse capaz de transmitir pelo seu gabinete uma ordem destas, obrigando a assistência dos reformados à sua recepção.

Em todo o caso, folgaria que estivesse presente o Sr. Ministro da Guerra a fim de desmentir . este boato, que considero prejudicial para a República, porque isto nunca se fez no tempo da monarquia nem mesmo no tempo do próprio João Franco.

Era isto que queria dizer ao Sr. Ministro da Guerra ou ao Sr. Presidente do Ministério, oferecondo-lhe o ensejo de desmentir a notícia que me' parece alarmante, grave e prejudicial para a República.

O orador não reviu.

O Sr. João Gonçalves : •— Sinto bastante não estar presente o Sr. Presidente do Ministério, para chamar a atenção de S. Ex.a para um caso canibalesco.

Trata-se dum. pobre homem que conduzia um carro de bois pelo campo fora.

Apareceu um guarda republicano, que multou o homem, podindo-lhe este para continuar no seu caminho^

O guarda níto só se negou a isso como respondeu ao pedido espancando-o desalmadamente, arrastando-o para uma valeta.

Apareceu depois o patrão desse indivíduo, increpou o guarda pela forma como havia procedido, tendo-se visto, depois de levado para o posto, em dificuldades para evitar uma agressão pessoal.

Participou que ia levar o caso para juízo, o que lhe valeu ter sido ameaçado por um guarda, sem que o comandante da força, cuja atenção foi chamada pelo lavrador para este caso, tivesse tido a coragem de chamar à ordem o seu subordinado.

Factos desta natureza não podem passar sem reparo. Peço pois a V. Ex.a, Sr. Presidente, visto não estar presente o Sr. Presidente do Ministério, a fineza de transmitir a S. Ex.a as minhas considerações.

Tenho dito.