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de 29 de Junko-de.lffSO

^Qual a solução financeira; que o Partido Líber ai. apresentara i? Apartes-.

O Sr. Antónifr Grãnjo (interroTwpendo):— O que se publica no jornal a República não:ó uma declaração' ministerial. j

Apartes. \

O Orador: — O. documento está assinado pelo Sr. Fernandes Costa, e não é de supor que. o jornal falsificasse a assinatura.

Apartes*

Também.devo.- dizer q.ne já nesse tempo, havia, razões- para se falar, na ordem, pública1^ e hoje.fazem-se acusações ao Got-yêrno por fazer na sua declaração minis—j terial alusões à questão da oráem pú- | blica,. j

Apartes.

Posso afirmar que no tempo desse programa ministerial, a que. me venho referindo, havia referências à ordem pública.

O Sr. António Granjo, afirmando q.ue. já nesse tempo se reclamava.ordem pú-= blica, e vendo que na declaração" ministerial'hoje apresentada s.e faz. referência à ordem pública, deve concordar que é uma, declaração lógica.

Mas, Sr. Presidente, analisemos a declaração ministerial do Governo do ST., António Granjpu onde havia as altas, com-r petências, o maior partido da. República,, do extraordinário partido que, aliado.com outro, perde as eleições em Lisboa, e em. toda a parte.

Pois esta declaração ministerial traz este grande elixir: promete arrecadar, os: dinheiros públicos.

Vários apartes.

j ^.Então, os funções do Governo não-são arrecadar os dinhoiros públicos?! l

Também promete o equilíbrio orça- j mental. i

O Sr. António Granjo.:—Eu não sei-se a, frase proferida por V. Ex.8, de- que o ' Governo arrecadava os dinheiros públi- i cos, e quo provoco.u.uma gargalhada, significa da parte de V. Ex.a uma insinua*-cão.

Uma vos:—V. Ex.a tambCm se riu.

19.

"O Orador':—V. Ex.a, que-me conhece desde rapaz, sabe que sou incapaz: de qualquer insinuação5; nKra: que, quando, a quett» fazer, tenho língua para isso e coragem não me falta. (ApoiM&s

Sr. Presidente: eu não tinha- ornado bem\ a' leitura da moção-do Sr;- António Granjo; e pedi para. que ma fornecessem;. é-curió s a.

j (?:Então o Partido Liberal é que-merece a confiança da República!,?-

; ^ Então o Partido. Liberal é forte e não consegue formar. Governo.! ?

Foi chamado o.- Sr.. Brito. Camacho, jlnstre: representante, desse .-partido, duas: vezes-^a constituir Go.vêrno, e.aãoio conser gue;

0 Sr. Aresta Branco;:—Num; jornal que:toda a gente;lê,- ôle-teni dito.que-não' forma uni Governo der tutelados.

Uma1 Voz: —Por1 acaso-ea não leio'esse jornal. (Muitos' apartes).

Q- Osattor:— Se: o Sr: Brito Camacho se sentisse- com' forças1, aceitava1- o convite para formar gabinete, e- pedia; a. dissolução".

Uma, voss>: — É que^não -lha» davam.

Vário»- apartes.

Sussurro.

O Orador :—O que,- na© p'0sso ó.-admi--tin que. ninguê-nim'etain-a>ail'gi'ljeira!o^elixir, para-constantemente1. estfcsn-: semprerivconir bater. todas; as* opiniões. (Apoiadas).

Eunãt) >tenho o merecimento do:Sr: Brito CamaíchOj mas se o" Sr. Presid®a.te d-a-República- me chamasse- para constituir Ministório,- ea apresentaria irm Governo que depois teria 011 não a confiawça do Parlamento, ficando com isso-convencido de que servia o meu País. (Apoiados).

Para regularizar uma1 situação política, e pôr' em prática a minha intervenção eni1 acções-a bem do Pais-, jamais-fugiret-às responsabilidades1 que a situação imponha, como julgo- do meu-dever:-(Aptia*-dos).