O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

29 de.

sidente da Rep.ública que, p:or conversas .havidas, 'tinha conhecimento.de q ao .vários agrupamentos do Congresso estavam na disposição do lhe facilitar n -'sua. missão política, incumbiu-me de formar Governo.. Ponderei a S. Ex.a várias circunstâncias de ordem politiea, e chamei- n sua;ateaçâo •'para as .grandes responsábilidades que 'desse facto me adiviriam, :e dep.ots-duma ligeira troca de impressões, S. Ex.a instou .novamente comigo nesse sentido.

Tinha a certeza de que -a .constituição do novo Governo admiraria bastante as criaturas qne tem um. especial prazer :ém complicar as situações políticas, e porque tinha essa certeza, permiti-mo Teser

O Governo foi constituído por esta í or ma, porque realmente queremos que -só resolva definitivamente a questão econó-mico-financeira.

•Verificando- a. sua constituição, vê--so que no Governo se .encontram -representados os partidos Popular, Rep.ublieano.Portu-tugnôs e Socialista, e que dele fazem também parte pessoas que, .pelos -seus conhecimentos -e pela sua .inteligência, têm tanto direito a fazer parte-.dêto como •quaisquer outros.

O Sr. Ministro '.dos .N:egócios Estran-.geiros não está filiado em partido aigam. Não quero .dizer que não tenha sido. solicitada a sua filiação, -pois qualquer partido -se .honraria eom .ela.

Tudo serviu para, atacar 'um Governo

•;É-a primeira 'vex que isto -sueedo!

-Afiraiou-so que o Ministro dos Negócios '^Estrangeiros -está deslocado. naquela pasta, -pois q.ue seria rnn óptimo Ministro :do Comércio.

Ora quem tem;segnido -a vida de S. Ex.a •«abe que -ele tem prestado relevantos-ser-•viçO'S • exactamente no .Ministério dos Ne-gócros íEsáEangeir.QS.

•Eu, que 'tenfaíHO rorgúlho de ser amigo

Chega o :momeisto em quo os 'Ministros CÍCFS Nogóeios Estrangeiros devem saber

o -que têm entre? mãos. Nas actuais 'circunstâncias muito depende 'da boa;arieo-;taição do .Ministro dos Negócios Estrangeiras as -vantagens qae o Eaís possa 'alcançar juis variadíssimas questões que .«jOF.rem tp.or ;aquela pasta.

O Ministro do Infrorior jfi é ;coB.he«ido da 'CAmara. Era Ministro 'tio interior no Ministério Ramos Preto. Quando, -então, se apresentou à Câmara, foi por-ela, recebido icom todo o .carinho e. S. Ex.a bôin

o . m erece .

.Houve, porém, mudança de então, para .cá. .Portanto, para aqiroles-que não caahe-,çam bem S. JEx.a, -eu vx>u dizer que esta-ju.os.oni(,pros.enç.a=dum .grande homem de bem. ,É um extraordinário -amigo da lie-públiea, a qiitím cia .deve, enrparte, a sua salvação, pois S. Ex.a combateu duma fornia extraordinária no norte do país, na ocasião em que-ee -escreveu na história uma página, bem sangrenta.

Os restantes são parlamentares; fazer--Ihes o elogio era quási desconsiderá-los, pois pareceria que eles precisavam de apresentação; mas há um que foi, porventura, o mais discutido e por quem: não tinha esse- direito, pelo Sr. António Gran-jo, seu antigo correligionário. . .

O Sr. .António Granjo: — Eu nà.o discuti competências! Afirmei que, tendo o Go-vfírno manifestado na .sua declaração ministerial que tinha aproveitado as compe-tOncias, o Sr. Brederode não possuía competência especial para a pasta da Marinha. >

O f .Orador: — Do,u direito a 'V. -Ex.a-de rectificar aquilo que quiser, m^smo.iseni prévia licença, por que sei que

•¥. -Ex:a há-de convir, a'não.

.,;-Qra jestá -.'deslocado um 'homem -na rpasta da M-arinha q^rne . pertence, iàrrepu.bli-caua geração do -SÓ, ?e que 'tem .-sempre dado à. República todo o.seu-.asforço-?

- (Apaiatlos).

.(jNão QEgudha S. Èx:>a a anaãjinha de •guerra, 'estando-a- sua^irente?