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no sen procedimento.. Isto foi-a-que eu. declarei'e.í que .está inteiramente de-pé.

Tenho ainda algumas cousas a acrescentar às declarações que fiz ontenij e qu©i me são,suscitadas: pelas declarações, do:Sr. Mesquita Carvalho, que.-falou em nome dos Deputados Independentes- desía.-Gamara,

Creio, que me não é. lícito avançar aiep a persuasão de que existe nesta Câmara;. umGriipoParlamentar Independente. Mas, disse. S. Ex'.a que: os Independentes-nãa davam apoia a- este. Governo por s©r. das* esquerdas1/ com,o o, não dariam, a um Go-vêrno das direitas por ser das direitas^ e q

Assim, Sr. Presidente, os Ministros que. representam. os Deputados Independentes1 foram apenas preencher as suas pastas peia- circunstância de que era precáso organizar um Governo. Não-tôm ideas definidas.-, nem para. uma acção das direitas, nem para unia acção das esquerdas-, res.-salvando, no emtanto, a sua-inteligência e republicanismo.

O Sr. Mesquita. Carvalho: — E já é. alguma,, cousa.

,0 Orador.:—Desde-que estoiL arpiLna. Câmara^ desde- as Constituintes-, nturcas neguei, a- ninguém, que se sentasse nas. cadeiras do Poder,, nem qualidades de. competência, nem republicanismo' para ocupar o. s eu. lugar. E não nego por sis--tema»,

Era primeiro lagar não posso acreditar, que um Pres-ideaíe; do Ministério, por menos considerado que.seja, fosse escolher, para- a gerência de qualquei: pasta, um homem que- não tivesse inteligência sequer para:-conhecer os; assuntos que corressem pelo seu. Ministério, e também nunca admiti que um homem que.aceitasse um alto; carga da República, embora não anda-s«£v pelas^ associações.- secretas -antes-* e depois-da propaganda, não fôss.e capaz de: defender útil e eficazmente • a República*

Estas- ideas são em-mim sistemáticas;

O Sr. Mesquitas Carvalha: — Qtrere: dizer: além• das: qualidades: da inteligência e do repnblieatiisiino que'V. Ex*a: recoj-nhece aos:-representantes- dos-In dependeu*

Diàrior,da ^Câmara dos. Deputados

'tes,,»V. Ex-.a fez também-a, declaração, de 'que. todos eles têm, competência e conhecimentos para: bem se desempenharem.do seu lugar do ministros.

O Orador:—Perdão! Eu digo simplesmente, que,- por presunção,, quando maisc não seja, .atribuo competência a todos> os-Ministros, da^República^. sejam eles-quais? forem.

Q ST.. Manuel José. da. Salva:(Qliveira; de-Azeméis:): — V. Ex.a já? classificou o gabinete, do Só:- Sá Cardoso de. verdadeiramente incompetente-, até" mesmo no seu j ornai, A. fiepública.

O Orador : — Isso é uma cousa mniito-dií crente í

Começa porque eu não tenho nenhum órgão na imprensam Há-um jornal quec está filiado no meu Partido, e- que pró-'-cura reflectir o pensamento desse1 Partido.

Eu devo esclarecer a- V. Ex-.a e à Câ1-mara que esse jornal não-é órgão do Partido Republicano Liberal; Gsse-jornal está filiado no meu Partido, o que faz uma. certa diferença.

Repito, não é órgão do Partido Republicano Liberal, e? muito menos- meu órgão.

Eu devo declarar muito francamente h Câmara/ quê' q facto de um jornal ter chá--nradoc incompetente1 a- unr qualquer minis-1 tro, etirrãb tenho culpa disso, e tanto ma-is-quanlo é certo que eu, e isto seúi medo de ser desmentido, nunca assumi essa atitude no Parlamento. (Apoiados).

N-unca fiz" tal, se bem que esse" sistema tenha sido seguido' aqui' por outros-,

Sr. Presidente: as considoraçSes que ets. ontem aqui fiz estão inteiramente de pér com a agravante das' declarações- depois1 aqui feitas pelo ilustre Deputado Sr. quita Carvalha.

Sr. Presidente: eu tenho" ouvido d e já hoje foi aqui repetido pelo Sr. La-dislau Batalha, que, por emquanto, não há direito para' os Partidos- se-manifestarem contra o Governo, antes- dele manifestar o seu pensamento e a sua acção, pois que, de contrário, iríamos julgar os seus- actoís antecipadamente.