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Diário da Câmara doa-Deputado*

No meu- Ministério há vários, funcionários distintíssimas;, Qm que? tenho toda a confiança..

"Vou proceder- a; averiguações sobre o que disse o Sr. Deputado, e imediata-mente; arredarei o: Sr. Marques Nogueira, que está encarregado' da distribuição das guias, d& manteiga.

Qualquer reclamação que me seja feita, deste carácter merece^e1 inteira confiança,, porqua não posso, crer que> nesta casa do. Parlamento se produzam afirmações, como aquelas que foram feitas por S.. Ex.% sem. que efectivamente elas tenham fundamento.

Por isso, repito, não esperarei por novas indicaçõas, e farei imediatamente dês -locar <_5ss.e p='p' situação.='situação.' funcipnário='funcipnário' da='da' sua='sua'>

Tenho dito.

O orador não.- reviu.

O Sr. Augusto Brás da Siiva: — Sr. Presidente: há três' ou quatro dias que pretendo usar da palavra antes de se encerrar a sessão para fazer umas' pregun-tas; concretas ao Sr. Presidente do Ministério.

Felizmente hoje chegou-me a vez.

Tendo íá. Ex.d apresentado ao Parlamento um assunto que reputou muitíssimo grave, e que pretende solucionar por estar um tanto ou quanto ligado ao1 problema da ordem pública, outras5 cousas há, porém, que influem também, enormemen-te, para o problema do nosso sossego e correspondentemente de! algum, modo podem contribuir para o agravamento da nossa vida.

TPm desses cas-os1 é o mal estar causado por- perturbações' q!ue* se'pretendem de algum modo fazer, neste'momento, umas com razão, outi*as sem razão alguma:

Diz-se, e eu como socialista precisava saber se é verdade-; que-Y. Ex-.a>está disposto a continuar nora. política de5 ódios-e de retaliações M-muito" feita neste País, e" que V. Ex.a está- disposto, dentro em pouco, a perturbar o aparente sossego de que1 estamos gozando, exercendo vinganças, fazendo transferências de oficiais- da guarda republicana e~ do exército para o fim de colocar amigos seus e- do seu Partido.

Isto são cousas que correm com uma certa insistência, e que certamente S. Ex.a vai dizer se com fundamento, ou sem fundamento..

Dix-se também, e eu como- socialista preitendo-0 sabei?., que na- questão dos: eléctricos7 S. EkrJ1' ostá, ao^ lada do capital, estando: disposto a esmagar- as decisões da Câmara Municipal, favorecendo a Coni--panliia.

Bem sei que,, segundo-li no a j ornais, o que S:.. Esr.a' diase foi que garantiria a liberdade de trabalho., mas-precisamos saber nmia- alguma cousa; precisamos saber se Sv Ex;a vai pôr amanhã" a força pública, ao lado; d& Companhia contra as deliberações da câmara, municipaL

Não pode" .ser. Uma Companhia que soube aproveitar-se duma parte do contrato1, do. qire lhe- conveio simplesmente, desobrigando-se da segunda parte, não' pode contar com o- auxilio do Governo para* desrespeitar as deliberações da câmara, para- dalgum modo pôr em. cheque •uma das instituições do Estado.

O Governo não pode intervir em negócios municipais, e, por tanto" nada tem quo ver com ês-s^s as-sunto.

O orador não reviu.

O Sr. Presidente do Ministério e Ministro1 da Agricultura (António Granjo):— Agradeço ao- br. Dias da Silva o prazer que me dá de eu poder, mais: uma vez., afirmar- que' não faço política de retaliações- pessoais-.

O' Governo já fez essa.afirmação, e por forma-, alguma consentirá que se persiga quem quere que seja..

Por todas- as: razões eu- peço a V. Ex.a que* não insista, neste ponto.

As minhas-- declarações1 são positivas e categóricas'.

Sr1. Presidente: eu não tenho1 agravo algum pessoali o~u político db' nenhum oficial da, guarda republicana,, nem do exército, nem de nenhum membro da força/armada..

Quando falei, nesta Câmara, a respeito do- Governo* Fernandes- Costa, eu falei, em termos que mostrei que a guarda republicana é-indispensável à Èepública.

O Governo tem a mais absoluta confiança? em todu- a força armada para a manutenção- da ordem e defesa da República, e conta com todo o exército, do qual faz partea guarda republicana e- a fiscal.

Conta* com todo o exército para estes dois -objectivos-.