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Sessão de li de Agosto de 1920

os combates dos suínos, que só sabem chafurdar na lama. É bom que os combates dos suínos acabem.

Não admitimos ao Governo que nos venha dizer que não tem dinheiro para pagar, no fim do mês, aos funcionários.

Não admitimos ao Governo que nos venha colocar debaixo da sua pata para nos fazer votar projectos ruinosos, projectos que levarão a nacionalidade portuguesa para terríveis dias, para um futuro incerto.

Repelimos em absoluto a coacção, havemos de discutir Oste caso serenamente.

,;Teni o Governo, porventura, uma maioria numérica que abafe a voz da verdade?

Andamos a brincar aos parlamentos.

Não tenho confiança em ninguém e muito menos em V. Ex.% Sr. Ministro das Finanças, como Governador do Banco de Portugal, como Presidente da comissão executiva do consórcio dos Bancos, que têm representado o papel mais pernicioso, j Repito, a V. Ex.a muito menos do que a ninguém!

Eu fiz pregimtas concretas ao Sr. Ministro- das Finanças, mas V. Ex.a que é uma criatura sibilina, não me respondeu. Preguntei qual era o seu plano financeiro. A nada V. Ex.a me respondeu.

Eu só,tenho a dizer que não há uma única acta das reuniões da comissão executiva do consórcio bancário. Passam-se cousas nos meandros do Banco de Portugal, que ninguém sabe.

£ Querem continuar na mesma política ruinosa para o país? (Apoiados).

Se querem, fiquem com essa responsabilidade e mandem-nos amanhã insultar nos jornais, nos artigos de fundo. Podem estar certos He que não fecharão isto senão pela violência.

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Eu não sei.

1 O Sr. Ministro das Finanças apresentou várias propostas das quais só conheço

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duas: a da contribuição predial e a do empréstimo.

Repito : nada mais ruinoso e incompetente do que o Sr. Ministro das Finanças.

O Sr. Afonso de Macedo: na Lopes?

o Sr. Pi-

O Orador: — Não me refiro a quem presentemente não está nesta Câmara.

O Sr. Pina Lopes é uma águia comparada com certos pigmeus. Não vamos estabelecer comparações.

(jQual é a política financeira do Governo? Não, se sabe.

0 Sr. Pina Lopes apresentou números; S. Ex.a tinha falta de conhecimentos e o resultado foi que os seus números estavam errados; e esses números passaram pelas mãos dos primeiros financeiros quo estão lá fora!

Eu fiz 15 ou 20 pregai tas e preguntas a que o Sr. Ministro me podia responder logo e a que até agora não me respondeu.

Pregimto, ,jconio cumpriu o Sr, Ministro esta promessa?

Disse eu que teria paciência para esperar que nos demonstrasse qual a maneira do exercer a sua acção, mas S. Ex.a não apresentou um plano qualquer.

S. Ex.a quis dizor qual era a situação do país; e para atacar os males que o afectam, apresentou umas propostas que constituem uma vergonha para quem as apresentou.

^Tratava'-so .duma figura de retórica? Não.

Era uma idea lógica, e nada se poderia fazer sem saber qual (Osso plano.

(i O que preguntava eu ao Sr. Ministr.0 das Finanças?

Preguntava eu: — ,J recorre S. Ex.a ao .empréstimo, ou aumenta a circulação fiduciária?

£ Como aumentar os impostos que só cobram, sem sabor quais os encargos da Nação ?

Preguntava a S. Ex.a se aceitava os números apresentados pelo Sr. Pina Lopes, ou os apresentados pelo Sr. António Maria da Silva.