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Swsfa-de 16 de Agosto de 1920

a paga que merecem dos governos republicanos.

O Sr. Júlio Mart'.as:- E

O Orador: — O Sr. António Granjo e.s-taya. certo de que as forcas vivas o apoiariam coin o mesmo calor com que apoiaram Sidónio Pais; forças- vivas que mais tar.de demonstrarão ao Sr. António Granjo •que são forças mortas.

Dizem porêrn que estão disposta/s a dar a vida pelas instituições republicanas.

Exponho isto com a maior lialdade e Isenção; nio quero fazer republicanice.

Se há infractores, faça-se um inquérito, «e avorigúe-se esse ponto; mas se há alguém que tem apenas o crime de ter salvado a República nas horas em que muitos estavam com os punhos cerrados e navalhas abertas para a matar, a esse pelo manos que se faça justiça. (Apoiados).

O discurso será publicado na integra, revisto pelo orador, quando restituir, revistas.'as notas taquigráficas que lhe forem enviadas.

O Sr. Presidente do Ministério e Ministro da Agricultura (António Granjo): — O «aso tratado pelo Sr. Afonso de Macedo •é de linhas demasiadamente simples para •dar lugar a uni largo debate, ou dar mesmo lagar a quaisquer considerações demasiado entusiastas.

É simplicíssimo. O Sr. Ministro da •Guerra é encarregado de manter a disciplina no Exército. Nessa missão S. Ex".a' leni o direito de transferir quaisquer ele-anentos prejudiciais à disciplina.

Esta ó1 a resposta a dar.

Há, porém algumas considerações de •S. Ex.a às quais não quero deixar de responder.

Fazendo aproximações, não quero dizer tendenciosas, reíbriu-se- a transferôn» •cias no tempo dó Sidónio Pais.

Para fazer a insinuação de que a Re-pública não está bem defendida pelo Governo, que o Governo é indiferente aos serviços prestados poios sargentos à República, disse que o Governo está enfeudado às forças vivas, as quab por sus,

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vez impulsionaram o Governo a transferir oficiais republicanos, situação igual à do tempo de Sidónio Pais.

O Sr. Afonso de Macedo:—Pode ter outro significado: mas está-se fazendo á mesma cousa.

O Orador: — É isto que o Sr. Afonso de Macedo tam largamente quis dizer nas suas palavras.

Declaro à Câmara que* onze- sargentos, j apen-as onze, foram transferidos, o que é banal e vulgar.

i O Sr. Júlio Martins: — V. Ex.a sabe se se respeitaram as escalas nessas transferências?

O Orador: — Entre os 11 sargentos que. foram transferidos há 3, pelo menos, defenderam a situação dezembrista...

Uma voz: — Isso é interessante.

O Orador: — Um dos transferidos fei-o, porque, pelas suas estreitas ligações com elementos sidonistas, bastante prejudica a função dó Exército, e outro porque foi uma espécie de secretário do alferes Albuquerque, ajudante de Sidónio Pais.

Este simples esclarecimento mostra bem que se trata, por parte do Ministério da Guerra, da defesa da República...

O Sr. Pais Rovisco : — Não apoiado!

O Orador: — Não que o G-ovêrnoreceie qualquer conjura —afirmo-o bem alto para que todos me ouçam—, mas porque o Governo está na firme disposição dê pôr ao serviço da Pátria e da República um Exército perfeitamente disciplinado. (Apoiado ff}.

De resto, transferências de sargentos, com este carácter, fizeram-se sempre em todas as Ordena dó Exército. \

O Sr. Manuel José da Silva (Oliveira

• de Azeméis): — Na Ordem do Exercite j não vêm transferências de sargentos»

! O Oteâor:— Tem V. Ex.a ri

! isso nSe impede que essas transferências