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•de 1914 e 1920, razão por que fui buscar .a média dos três produtos mala cultivados •em cada região.

Mas,, ^ontiniieittos, tanto mais que V. Es.*3 vão vê? .que a fórmula não caía da -céu aos trambulhões, permitam-me a expressão, nem é uma fórmula definitiva, é ama for rutila provisória q UB' pode servir para dois ou três anos, mas que não pode servir pura ínáis.--

Interrupção do Sr. Cunha Liai.

O Orador: — Mas, sem acriniónias, eu quero dizer com serenidade que, quando aqui outro dia ouvi o Sr. Cuuha Liai, senti quási a sala invadida pelo povo que vinha protestar contra a minha proposta. Nessa ocasião, embora não tendo & minha consciência muito sobressaltada, pensei que, realmente, haveria qualquer •cousa de extraordinário e no dia seguinte fui comparar o que'daria a minha fórmula, .supondo que o í ainda era 7, o que ainda ninguém disse, pois apenas foi votado para 1(J19 e não para 19^0, sendo minha opinião qrte esse ponto deve ser sempre votado a quando da discussão do •ornamento, por isso que só pode ser apreciado perante a situação económica e financeira do país.

Um aparte 'do Sr.' Citnha Liai que se não ouviu.

O Orador: — Não é necessário conhecer' o t £enão no níomeiitô éffl que se passa a fazer a multiplicação pelo rendimento1 colectável, tendo eu mandado expedir uma circular Ta"tedôã os inspectores de finanças pedindo* esclarecimentos sobre tudo quanto pudesse seT útil pa'ra a eficaz aplicação de qualquer das fórmulas quo viesse a ser adoptada1. Todos responderam que a minha fórmula era exequível, contanto que se- Íhe"s desse tempo; que declaram ser suficiente de Setembro até o fim do a»nov

Gomo ficasse, nã*> digo receoso, ma» na dúvida' sõbrte se haveria alguma disposição que pudesse ir ferir OB humildes, fui vêl-o, aplicando-se à mesma- taxa actual tfnía das fórmulas da proposta do Sr. Cunha Liul.

Para rendimentos pequenos, eu- potiho a taxa de 6 e S. Ex.a pó"e a taxa de 7, Vamos à '1'è'r' ó5 qúé'isfco dá num rendimento de 200#.

Diário da Câmara dos Deputado*

O Sr. Cunha Liai: — Não discuta V. Ex.a o caso geral.

O Orador: — Não me interessa isso neste momento para a minha ordem de ideas, porque se não desaparecerem as diferentes taxas e se, porventura, houver translacções, adiante se apanharão os meus casos, como os de V. Ex.a Já agora V. Ex.a não tem maneira de fugir a este castigo !

O Sr. Cunha Liai: — j Mas n3o é castigo para mim, é para V. Ex.a!

Ô Orador: — Veremos! É que V. Ex.a com o seu projecto ia agravar exactamente os pequenos agricultores que tanto defendeu.

O Sr. Cunha Liai: — Permita-me V. Ex.a que lhe diga, sem intuito ofensivo, mas porque não me ocorre outra frase, que está a fazer uma especulação, porque diz a esses agricultores: num rendimento vosso de 100)$, pela forma como quere o Cunha Liai, a taxa será do 7, e prla minha será de 6, mas esquece-se de lhes dizer que eles vêm a pagar mais com a taxa de 6.

O Orador: — Eu sei muito bem qne há translacções e para essas verifica-se exac-tamonte, excepto em alguns casos, que as suas taxas são muito maiores. Estas são as translacções que eu reconheço. Para cima, porém, V. Ex.a carrega mais a'té do que O Código de Contribuição Predial.