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E o caso era que já estava nomeado Delegado à Conferência de Bruxelas, ao passo que no .Ministério fdos .Negócios Estrangeiros se recebiam constaiatemente' documentos do chefe da dele.gac.ao portuguesa .à Conferência «obre a necessidade iia presença do Ministro

Todos os trafealhos, e -eu faço justiça a qmem à merece, pertencem ao presidente da comissão, 'Sr. Afonso Costa, e eu não quero para mini a glória.

Não posso ^ser Cristo, serei apenas o Cterineo. Não tinha mesmo disposição para Cristo.

Não tinha conferido o relatório que 'es- ! tara elaborado e que 'ele pôs à minha apreciação.

Foi remodelado, com efeito,-em algan-s pontos.

S. Ex.3 tiriha as glorias e a Cruz d© Cristo, o outras comendas com que. se enfeitava quando ia !a reuniões e routs,,.

Urna voz: —Democraticamente.

O Orador:—Democraticamente; mas | o facto não ó p.ara aquL

Chegado a Bruxelas verifiquei que a conferencia não havia passado duma in= teressante sessão técnica sobre finanças económicas políticas, mais nada.

Havia monotonia nestas reuniões.

No fiin a cousa modificou-se um pouco porque os presidentes daquelas comissões de acordo com .a Sociedade das Nações! ali representada pelo seu Presidente, es-j tabeleceram algumas disposições encapo-' tadas aconselhando não já paternalmente' que se fizesse certas cousas mas porque' ,a Sociedade das Nações não as veria com i)ons olkos.

V. Es.as conhecem já os votos que foram formulados e que realmente não se pode deixar de ter diante dos olhos porque assentam .dalguma onaneira em ideas justas em conceitos perfeitamente aproveitáveis :para quem' queira administrar ura ,país com honestidade.

-Algumas dessas condições, porém, não podem ser aqui acaltadas. Eu mesmo numa das sessões a que assisti declarei tern relação à .circulação fiduciária em Portugal, •quando era condenado por -todos, mostrei que ela não era exagerada em Portugal, que havia aqui factores variatUs-

Diârio da Câmara dos Deputado»

simos, que não havia exagero mas sim talvez uma certa retenção -de papel -era casa danilo isso azo a algumas faltas; mas que independentemente.disso não havia razão p.ara qne se dissesse que Portugal não tinha necessidade de elevar dalguma maneira a circulação fiduciária.

Não considerei nunca de grande necessidade elevar muito a circulação fiduciária,, mas" admito a possibilidade de fazer qualquer convénio com o Banco de Portugal para que possa elevar a circulação fiduciária,

E necessário que do Banco de Portugal não saia uma afluência grande de notas para o país, mas é igualmente necessário que o Banco de Portugal esteja habilitado a fornecer ao comércio, à indústria, á agricultura, recursos de que care-çam, e que esses recursos voltem à sua origem, quando tenham desempenhado o seu papel.

Saí de Bruxelas três ou quatro dias antes de terminada a Conferência, porque entendi de mim para mim, que já ali não estava fazendo -cousa jalguma. Tratando--se porém, 'depois, da fixação do guantum da indemnização raleiriã. e como era necessário que Portugal tivesse uma representação igual a todos os países nas mesmas condições, tendo faltado o técnico, que era eu, indispensável se tornou nomear um técnico, para termos o mesmo núme-TO de votos ,que todas as outras nações em idênticas circunstâncias.

Foi encarregado 'disso o Sr. Navarro^ nosso cônsul geral.

Sr. Presidente: o #ue é facto é que fui •a Londres, e, segundo instruções que ti-, nhã do :Sr. Presidente do Ministério,, tratei lá do fornecimento de carvão e trigo.