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de ô'de Novembro de 19*0

sários para cobrar o que é preciso. (Não apoiados. Apoiados).

O Sr. Eduardo de Sousa: — É uma vergonha.

O Orador: — Eu não quis ir ver o que seriam os números que traduziam os preços por que ficava o carvão nos Transportes Marítimos.

Não quis ir vê-los, preferi ficar na dúvida.

Sucede isto para com o Estado. Na indústria particular não sucede bem o mesmo, pelo menos na Companhia Portu-gu.-ssa, e muito particularmente nos Caminhos de Ferro do Estado, Direcção Minho o Douro.

Talvez h.-ija aqui unia diferença de frete em relação ao | ôrto de Leixões.

Veja-se: em l de Outubro, o preço era do 17f>ô.

Mas vejam a diferença que existe entre estes números e os da marinha que não citei e os dos Transportes Marítimos.

Km Otiiubro o carvão era de 175$ e 185;>, 31 dólares e 25.

Os caminhos de ferro do Estado têm comprado carvão por preço superior uni pouco; mas não muito.

Só o Estado é vítima do preços exa gerados.

Vêem, pois, os motivos que levaram o Governo a responder isto.

A idea era ter um comissário recebendo uma comissão, tratando de adquirir os carvões necessários, e estivessem em condições de obtrr o perimi s, o que se não faz sem ter boas relações.

Não convindo o Contrato não me obriga a continuar.

Vindo um carregamento vemos se ôl não serve, e já sei.que serve porque tenho informações a esse respeito.

Já alguma cousa a indústria portuguesa ganhou. (Apoiados}. Agora já os fornecedores são obrigados a dizer que são capazes de fazer baratinho. Até agora, não era assim. Não digo o que seria desejável que acont c<_-sse p='p' todos='todos' porque='porque' sabemos.='sabemos.' o='o'>

Infelizmente os lempos vão passnmlo,

e não se chega a uma resolução. Umas

vezi-s faz-se pontaria com alça a mais,

outras com alça a menos ou nonhuma

Muitas vezsís ouço dizer que Í0mos

l?

idea de obter as quedas do Douro, e que lia facilidade de obter energia eléctrica em Lisboa, etc.

Tenhamos esperanças, mas temos presente as necessidades de momento.

Algumas vezes alça do mais.

E necessário fazer as sondagens, diz-sc. Há quantos anos o Sr. Aboim inglês numa conferência realizada na Luta, se referiu a esse valor!

Há oito anos que isto se disse.

Mas há mais: sabe-se que há quem se nncurregue de lazer esta operação a tanto o metro.

Aqui alça de menos. Para o caso do Douro alça a mais. (Apoiados).

Não é crítica, repito.

Parece que estas pequenas cousas que aponto são precisas remediar.

Quis defender o Estado. Não o defendi melhor porque não pude. Não foi porque ino faltasse vontade, mas não pude fazer melhor. Este é o resultado do meu trabalho.

Pode sofrer crítica. Para a cadeia não irei. (Apoiados).

Vozes:—Muito bem.

O discurso será publicado na integra, reristo pelo orador, quando restituir, re-rista, as notas taquigráficas que Uie forem enviadas,

O Sr. António da Fonseca: — Nos termos do Regimento, mando para a Mesa a minha

Moção

A Câmara considerando que os contratos feitos pelo Governo, para a compra de Irigo o carvão, carecem de uma revisão cuidadosa, continua na ordem do dia.

Sala das Sessões, 5 de Novembro de 1920.— António Fonseca.

O Orador: — Sr. Presidente: antes de entrar propriamente na apreciação do contrato feito polo Governo, devo fazer a V. Kx.a e à Câmara algumas declarações que me parecem oportunas, ejustificam a minha atitude na questão que se debate.