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sesse contratar com o Governo Português, <_ de='de' casa='casa' governo='governo' mérito='mérito' garantir='garantir' dar='dar' ar.='ar.' tem='tem' tota='tota' fornecimento='fornecimento' amanhã='amanhã' ao='ao' hão-de='hão-de' na='na' têm='têm' govôrno='govôrno' _5='_5' isso='isso' que='que' seus='seus' easa='easa' uma='uma' ex.a='ex.a' delegados='delegados' por='por' para='para' aliás='aliás' hipótese='hipótese' não='não' houver='houver' _='_' ser='ser' a='a' necessidade='necessidade' os='os' e='e' cento='cento' arranjar='arranjar' português='português' vai.='vai.' é='é' quando='quando' o='o' p='p' carvão='carvão' varranj='varranj' pode='pode' v.='v.' apoiados='apoiados' porque='porque'>

O contrato do carvão não é senão isto, e peço à'Câmara que o leia com atenção, porquanto estou absolutamente seguro de que verificará no final da leitura isto apenas : o contrato não representar mais do que a criação duma espécie de lugar de comissário do fornecimento de carvão. A casa interessada não faz mais do que qualquer empregado do Govôrno; não é pelo seu crédito que se arranja mais carvão.

O Sr. Ministro das Finanças (Inocôncio Camacho): — Mas é. . .

O Orador: — Não pusesse V. Ex.a por trás da casa Tota o Govôrno Portugnôs, que o crédito dela do nada serviria.

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O Sr. Ministrç das Finanças (Inocên-cio Camacho): — Quási todas, menos a parte financeira.

O Orador : —Mas V. Ex.a há pouco me informou de que quern contratou foi o Sr. Baltasar Cabral.

O Sr. Ministro das Finanças -{Inocên-cio Camacho): — Mas o Sr. Baltasar Cabral não é o Banco Nacional Ultramarino.

O Orador : — V. Ex.a não precisava acertar em Londres nenhuma cláusula do contrato, e só 'me poderia dizer que isso se tornava necessário se o Banco Nacional Ultramarino ou o Banco de Portugal não tivessem a sua sede em Lisboa, e, ainda mais, se porventura, em alguma cláusula deste contrato houvesse a intervenção duma casa exportadora, ou impor-dora qae nãb fosse, portuguesa, mas -S.

Diârío db Câmara dos Deputados

Ex.a não fez intervir nem o Governo Inglês, nem qualquer easa que não seja, portuguesa.

O Sr. Ministro das Finanças (Inocôncio Camacho): —Fizeram elos.

O Orador: — Eles, quem ?

O Sr. Ministro das Finanças (Inocên-cio Camacho): — Os contratantes.

O Orador: — Mas então que fizessem ôles as démarclies necessárias em Londres. V. Ex.a foi fazer alguma cousa a Londres, mas não foi senão. . .

O Sr. Ministro das Finanças (Tnocên-cio Camacho):—Eu digo-o a V. Èx.a De-passagem por Londres-...

O Orador: — Y. Ex.a_não passou por Londres. Y. Ex.a foi a Londres porque-o Sr. Presidente do Ministério lhe pedia para lá ir acertar as cláusulas do contrato dos trigos. £ Quais são, pois, as cláusulas ali acertadas?

O Sr. Ministro das Finanças (Inocêncio Camacho):—V. Ex.a dá-me licença?

Em Londres tive ocasião de falar com o representante da casa...

Esse homem pediu um certo número de esclarecimentos e disse-me que não podia negociar com o Governo Português por motivos que bastante me desgostaram, muito enibora não tivesse havido a menor incorrecção nas suas palavras. Aconselhei-o então a que contratasse com a moagem, tendo-me respondido que realmente era o antigo fornecedor da moagem e que estava certo de que ela de futuro continuaria a, ser um bom cliente, mas que-não era sua norma dirigir-se-lhe em tais circunstâncias, e que, corno tinham aparecido os representantes das casas contratantes, era co-m eles que na ocasião* negociaria.

O Orador r—Y. Ex.a conta uma cousa, que ouviu em Londres, mas o que eu desejaria é qne me explicas-se o que ali foi fazer.