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bilhetes do Tesouro não serem emitidos, senão na quantia necessária.

É por isso que depois de, todas as críticas, e tendo ouvido com a maior aten-•ç.ão todus as observações feitas peio Sr." Ministro das Finanças, vou dar por fm-

Parece-me ter sobejamente justificado •que estamos em face dum contrato que para prestígio de nós todos é conveniente que passe por uma cuidadosa revisão, que não proponho, nem alvitro que seja a Câmara, iaem proponho, nem alvitro que seja •o Governo.

Admito que efectivamente ó um facto quo se celebrou um contrato que excede as autorizações para quo o Governo estava habilitado.

É para lamentar que se fizesse um contrato desta importância, sem concurso, sem nenhum anúncio prévio, sem nenhuma publicidade, embora esteja tranquilo a respeito da honorabilidade das pessoas quo nele intervieram.

Lamento que o Governo, em voz de fazer Cste contrato, porventura com a primeira c»sã quo apareceu, não tivesse vin-d,o a Uâinará apresentar uma proposta do lei quo contivesse as basos do novo processo do abastecimento de carvão e de trigo, que o autorizasse a celebrar o contrato, após uma discussão, larga, o que seria eficaz, porque, digam, o que disse-, rorn, o que se tem verificado pela discussão é que são injustas as críticas, que se fazem ao Parlamento.

Se não fosso o Parlamento não se teriam aclarado muitas das dúvidas que se levantariam na execução dôste contrato. (Apoiados}.

Em vez 4e tomar sobre si a tremenda responsabilidade destes dois contratas, que "considero um deles absolutamente inútil para o Governo e o outro abspluta-niente ineficaz, seria melhor que o Go-. vôrno tivesse trazido ao Parlanieuío uma proposta de lei, dizendo qiuús as ba.ses .para a celebração do contrato, c então se .fizesse um concurso aberto, amplo, aos olhos de toda a gonte^ em quo soubesse -as -condições em que podia concorrei'.

Vozes: — Muito beni. Q dis.&ití'*iQ £erá y&bliGQdo JKI -mangra, .'revisto pelo orador, quando restií&ir, w-

Di&rio da Câmara doa Deputados

'vistas, as notas taquigráfieas que lhe foram enviadas..

Foi lida e admitida a ?noção do Sr. António Fonseca.

Hatfs de se encerrar a sessão

O Sr. António Francisco Pereira:—Sr. Presidente: chamo a atenção do Sr. Ministro da Agricultura para as palavras que vou proferir.

Em redor do decreto que regulou o fabrico e venda do pão, estão-se passando factos tam extraordinários que nie obrigam a chamar a atenção do V. Ex.a

Sabe V. Ex.a' muito bem que não tem diminuído o. fabrico de pão de 2.a qualidade, antes tem aumentado, mas nota-se o facto de que ôle desaparece para a venda ao público.

O desgraçado povo consumidor tom de ir de madrugada para as portas das pá- ' darias, para arranjar pão, o que nesta quadra do ano ó bem doloroso.

Outro facto ainda se dá.

Diz muito claramente o decreto que ó obrigatório o consumo do pão de l.a qualidade nos restaurantes c hotéis, mas alguém, que não sei quem é, obriga também as tabernas ao consumo do pio de primeira, o que muito prejudica o povo consumidor que tem de ir lá comer, porque, além do pão ser mais caro, não é pesado, quando venci,idj3 nas tabernas.

Para estes dois factos chamo a atenção do Sr. Ministro da Agricultura, pedindo em nomo do povo consumidor .as necessárias providencias..

Tenho dito.

O orador n&o reviu.

O Sr. Presidente çlp Ministério e Ministro da Agricultura (António Granjo):— Sr. Presidente: os factos narrados pelo Sr. António Francisco Pereira são já há tempo do meu conhecimento, porque vêm sucedendo há alguns difts.

E se S. J£x,a Jí,ga alguma atenção ao caso, e estou certo cíe que a liga, deverá ter verificado que por parte do Governo se intensificou -a fiscalização nas padarias o aã moagem.

NOB jornais tem aparecido diariamente listas âe -padarias multadas.