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o de 8 de Novembro de 1920

A pessoa escolhida foi o Br. Francisco António Correia por quem a Câmara deverá ter a maior consideração, visto .ser uma pessoa de "bom e ncima de quaisquer .suspeições. (Apoiados].

Ainda não mo apresentou a conclusão -do seu trabalho.

Havia também no meu Ministério um pedido de sindicância feito pelo Sr. Este-vão Pimcnteí.

Não só procedia, porém, a ela porque'' faltava o juiz sindicante.

O Sr. Eduardo de Sousa: --Era uma] sindicância a ele ou a todos os actos da -administração? ,

O Orador : — Pediu a sindicância aos seus actos, mas eu despachei no sentido •de que a sindicância fosse feita não só ; sobre os actos do requerente, mas tara- i bem a todos os responsáveis naquela ' -administração.

Não foi possível começar a sindicância ; porque não havia maneira do se obter a ; nomeação dum juiz para presidir a ela. Depois de muitas delongas foi n meado pelo Ministério, da Justiça o .Sr. juk Sá- ; cramento Monteiro. Ontem quando me • propunha instalar a comissão de sindicância, recebi um ofício do juiz sindican- . .to, dizendo quo por motivo de saúde, não podia desorapcnhur-se da sua missão.

Portanto, tenho, agora, de pedir n'ova- í mente a nomeação' do "outro juiz, ou de j nomear ouíro qualquer sindicante. Mas \ •eu desejaria que fosse um juiz.

Por todas estas razões é que eu enten- ; •do que há toda a necessidade oin .que a ; •Câmara trate imediatamente do assunto j da frota mercante do Espado. Não quero ; isto dizer que quem tenha culpas não (Jê \ •contas delas. ' * ' • . ;

O Sr. Eduardo de Sousa: — Há quem ' se empenhe porque os Transportes Ma- j rítimos do Estado continuem na desor- j

O Orador: — Eu uão sou desses. Desde ' ^a primeira hora que defendo o ponto

Sou daqueles quo desde a primeira ! hora que abordei Cste assunto, defendi o • inesmo ponto de vista que defendo "hoje* , mas amanhã defenderei outro, se mo pró- '; varom quo é melhor.

Sobre .o caso concreto tratado pelo Sr. J.oão Camoesas, tenho a dizer que se vive nesta situação:

Os defensores dos Transportes Marítimos dizem quo o Governo não paga o que deve e quo essas dívidas somadas dão 30:000 contos.

Há um pouco de verdade nisto, porque por vários Ministérios se devem várias quantias.

Dizem que a sua administração não c perdulária, porquanto se não tOm pago vários serviços feitos .pelos Transportes Marítimos aos Ministérios.

Enlendo quo os Transportes Marítimos devem ser origem de receita e não de despesa.

Embora sirvam do fomento, ôles têm de ser instrumento de.receita; porêin, receita para os cofres públicos não tem havido.

Todo o mal resulta de não h.avcr escrita. Todo o mal é de\ido aos Transportes Marítimos não terem uma escrita arrumada.

O Sr. Aníbal-!Lúcio de Azevedo: - E de ter um grande depósito de funcionários que nada produzem.

O Orador: — No meu tempo não me consta quo se tenham admitido novos funcionários.

O Sr. Aníbal Lúcio de Azevedo :—Têm

sido admitidos novos empregados. Ato tem sido admitidos filhos do empregados superioras.

O Orador: - Sobre o caso concreto tratado pelo Sr. João Camoesas, dizem os Transportes Marítimos que são credores do Estado por milhares de contos e por isso não podem pagar os fabricos dos barcos.

Daqui resulta uma situação delicada.

Por;isso o Sr. Mini s troadas Finanças já deu as instruções necessárias, para habilitar os Transportes Marítimos com os .fundos necessários, para fazerem Gsses pagamentos.