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de iô áe tfovembro â»

Em primeiro lugar, o Governo tem o direito dó não coinprar senào ô que lhe convenha — assim o declarou o Sr. Ministro e com uma tal lialdade quo MO .tom razão de ser a observação de S. Ex.a sobre a existência de má fé, visto que o tinha assim declarado previamente à outra, parte contratante.

Estabelece-se discussão entre o orador e o Sr. António Maria da Silva.

O Orador: — Este. contrato abre um concurso permanente, como muito beffi disse o Sr. Leio Porte-la.

O Sr. António Maria da Silva; — O que só concorre a casa Nápoles & C.a. . .

O Orador: — Desde que venham oferecer trigo inais barato, o delegado não aprova a compra.

0^ Sr. ÀHtóflio Maria dá SilVá: — Más o trigo j}b'CÍe ser mais barato em dois casos : ou por cotação diversa, ou por cota cão Igual, porqííò neste caso, nós termos do contrato, à percentagem tom de ser dada dá íneshla íbrfnã à casa Nápoles &, C.a, è á outra casa que, com tf ígo igiia'1 e preço igual, sé limite .ia percentagem, o Estado não pode comprar.

O Orador: —Eli não sei porque não possa comprar, pois que não vejo restrição, álgtlriià nv contrato que isso iinpèça.

Sr. Presidente: a hoia vai adiantada e eu não quero alongar a discussão xtiúm assunto que julgo suficientemente esclarecido.

Antes de terminar, porém, ctf quero ainda apelar pára a consciêrícia' do todos os que me escutam, a fim de fjtíe nie digam, comparando os hfegóeios do betado com os da sua. vida particular, se fazem os mesmos negócios quando têm muito dinheiro no bolso ou quando o têm de ir pedir emprestado.

O Sr. Ministro das Finanças declarou aqui, com muita ombridade, que nEo tinham querido negociar com ele, pórqiiè duvidam do Estado, e duvidam, pelo espado caótico uii nossa administração, pela nossa faltfí de recursos financeiros; o quem está nestas condições nfio feí Os negócios quo deve fazer, i'az àqueles qa© pode fazer. (Apoiados),

O Sr. Cunha Liai (para explicações):— Não estava ha sala quando ô St. Abóim Inglês pronunciou palavras quê dèpoiã lhe foram transmitidas pelo seu ilustre àaligo e Chefe; Uo Partido Popular, o Sr. Júlio Martins.

Essas palavras referiam-se mais ou menos ao seguiute: que ele, orador, tinha tratado a questão não, emtím, dembilstran-do conhecimentos insuficientes dá matéria, uías, pelo contrário, por vezes áá Suas pa-vras davam ã itiipréssãO de conhefcluiên-tos (jue a inteligência humana Mo pode ter, demonstrando tambfenl um pSl-feítO conhecimento dá situação* baticárla é financeira.

Existe espalhado por aí, e êleí tifadòr, crê íriesinO que até na sala onde es"tá fá-lalidoj trlíkida; talvez^ peloá MittistíoS, Uhia análise às cotisiílerãçbes do Í3rii{)0 Popular, produzidas na Camará b éM manifesto, aeêrcía deste asguritõ.

Nesáa análise faz-se réfeíônóia a ínôi* riuilções...

j Elo, Orador-, ajflrma qdé das bancàdaà do seu grupo não tíaíu qUalqUfer idaiiiiia-çãol

Absolutamente tíerihuma!

E tío o seii pUHído quisesse eibírar em mataria de insinuações §lír-llie-ia isso bem fácil. (Apoiado*).

Repete: se houve insinuáçdes íiésíé debate, partiram doutra parte quê riâo do seu partido.

Pôr isso, quando lhe contaram1 as palavras do Sr. Aboim Inglês, filiou-as1 naô íí|>rfediaçÒes dessa análiáé, e daí o ter pedido á palavra para explicações:

O autor d o manifesto dó Grupo Popular, pode dizé-lo, porque já foi dito pelo seu ilustre chefe, foi ele, orador.

Não pediu, portanto, nem pede, lições a ninguém lá ibra. (Apoiados).

Não pede lições a hinguêín lá fora, ert-tre outras razões, porque as nab poderia receber. (Apoiados).

Nufíca recebeu lições de ninguém, não faz o jogo escondido de qtiem tjuer que eeja, porque só faz o jogo dá nação. (Apoiados),