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Diário-da Câmara dos Deputados

Ministros e autorizam-se uns aos outros como muito bem lhes pareça.

O Sr. Ministro do. Comércio e Comunicações (Velhinho Correia) : — Isso não é beni assim.

O- Orador: — \T. Ex.a disse que a reforma tinha ido ao Conselho de Ministros, mas, como não havia autorização legal para a promulgar, o Cotiselho poderia ter-lhe dito que eoni ele concordava, mas que o que deveria fazer, o esse seria o bom conselho, era trazô-Ui ao Parlamento, procedendo d.a mesma maneira que o seu colega do Trabalho.

Podcr-se há divergir da doutrina expendida pelo Sr. Ministro do Trabalho.. Em todo o caso, a sua reforma, muito embora tenha de ser modificada em alguns pontos, merece ser bom apreciada pela Câmara, havendo nela, certamente, muito que aproveitar.

Mas, tendo uma das comissões desta' Câmara, permita- se-rn e a expressão, levantado a lebre., S-. Ex.;l imediatamente veio a esta Câmara e declarou que ôste diploma não teria execução omquanto o Congresso o não estudasse.

Isto dignifica os Ministros da República.

Revelou mais uma vez na vida, esse falecido homem público, o respeito que tinha, absoluto respeito, pela Constituição, o quo só dignificava e dignifica os homens da República.

O Sr. Ministro do Trabalho pretende modificar certos organismos desse Ministério, e trouxe isso à consideração da Câmara.

Tem o assentimento dos seus. colegas desta Câmara, e o parecer das comissões.

O" Si*. Pf-esidenter : — É a hora diy se dar a palavra aos Sr s: Deputados que a pediTam para an.tes de se encerrar a sessão":

O Orador::- — Tenho ainda* algumas sÊçteraçôes'1 a ôtzer.

Fioov portanto, crom a palavra reservada;

O discurso será publicado na integrm, rffKèsfto^p&òô orador, qwandfa reytífimv, re-vwtasSf o# n®t&8'< taquig^áftcas' -que Wèe.- forram enviadas.

©' 8-n. Mini»tm da Côméflciv 'não-o& seus àparfà».

Antes de se. encerrar a sessão

O Sr. Alberto (Truz: — Tinha pedido a palavra para quando estivesse presente o Sr. Ministro da Agricultura, porque desejava apresentar algumas considerações-perante S. Ex.a; mas como S. Ex.;i não está presente...

Enir-a o Sr: Ministro da Agricultura.

O Orador:—Agradeço a comparência-de V. Ex.íl

Cheguei a Lisboa quando a Câmara e o Governo estavam tratando dos contratos do trigo e do carvão.

Desejava saber se V. Ex.a e o Governo sabem que nem somente o trigo ó necessário no PÉIÍS, pois que ele não constitui para a maioria da população portuguesa a base da sua alimentação, mas sim o milho, havendo necessidade de que lhe acudam com esse cereal.

O trabalhador rural, na região do norte, tem o milho por base de alimentação, e está som milho..

O trabalhador está a braços com a fome. E o milho o principal alimento das populações rurais. Precisam de pão. e de azeite.

O pão está-se a vender a sete mil e quinhentos cada medida, o azeite a vinte mil réis o almude. Não faço comentários.

Desejava.só saber se ao lado do contrato dos trigos outros- há que respeitam ao norte do Pais, sobre milho e azeite.

Preciso dar ao povo que represento o-enormrésimo prazer dessa- notícia, para que as- s-nas- famílias não sofram a fome,, e desapareça, pelas medidas tomadas pelo-Governo.

O orador não reviu,.

O Sr. Presidente do« Ministério e Ministro da Agricultura: (António Granjo): — 0: problema enunciado pelo ilustre- Deputado merece da parkvdb Governo a maior atenção..

Em relação" ao-azeite; nlCoignora-S. Ex.* que-veio pn-blícad0; um decreto, e queiestá-encarregada unia eomissão. de fixar-lhe o. preço de venda.

Todo o azeite será vendido pelo- mesmo-' preço. >: