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Sessão de l L tle .Vovembro de Í92O

E, deixe-mo Y. Ex.u dizer, que só nos honrámos com isso, porque nesta discussão, rtós queremo-nos colocar muito acima de toda a lama que aí vai por fora desta casa.

Nunca faríamos outra cousa.

Portanto, as palavras do Sr. Presidente do Ministério não vieram nada a propósito.

Mas, Sr. Presidente, sempre quero dizer à Câmara, em nome do meu partido, que desejamos ver no contrato aquilo que elo devia expressamente conter, e que está indicado pela discussão travada nesta casa do Congresso, relativa aos contratos.

Porquê?

Exactamente por causa daquela razão que aduzi no final do meu discurso.

Dirigindo-mo, então, mais especialmente ao Sr. Ministro das Finanças, disse que me repugnava absolutamente este caminho seguido algumas vezes na República, de malsinar tudo e todos, dando-se por vezes a impressão de que estávamos coagidos para tratar ôste ou aquele assunto. Não! Temos a coragem das nossas opiniões.

Se soubéssemos que algum Ministro desonrava o sou nome, desonrando tambCm a República, nós o diríamos frente a frente. Não estávamos com subtilezas.

Estamos naquela oposição que aqui marcámos, quando se regressou aos tra balhos parlamentares, mas tomos dado sempre, bem francamente, a prova dó que fazemos oposição diversa daquela que muitas vozes tom sido feita aos homens do meu partido.

O que nós não queremos é quo o Poder Executivo se intrometa em actos do Poder Legislativo.

Repelimos todos os actos de introdução do Poder Executivo no Poder Legislativo.

O que nós desejamos ó quo se acautelem os altos interesses ds País.

O discurso será publicado na integra, revisto pelo orador, quando restituir, revistas, as notas taqmc/ráficas que lhe foram, enviadas.

O Sr. tro Sr. plicar ao

do Ministério e Bfinis-(António Granjo): — é simplesmente para ex-dntónio Maria da Silva que

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' eu não falei com arremesso de linguagem,,, i nem da minha parte houve intuito de fal-; sear os princípios por S. Ex.a expendi-! dos. Éjgèifpr - :•••!

Devo dizer também que o discurso por i S. Ex. agora foito não modifica as decla-j rações que eu fiz sobre a moção de S. i Ex.a

O orador não reviu.

O Sr. Júlio Martins:—Sr. Presidente: j pedi a palavra para que fique bem ex-; presso o pensamento desta discussão, 'j Disse o Sr. Presidente do Ministério, e 1 eu estou de acordo com S. Ex.Vque os ! Poderes Legislativo o Executivo são po-• deres inteiramente independentes. | Sr. Presidente: é neste momento que : se invocam disposições constitucionais, i quando na história parlamentar da liepú-j blica existem já factos demonstrativos de-i uma interpretação diferente. (Apoiados], \ O chefe do Governo foi um dos que, daquolas bancadas da oposição, interpretou como nós agora estamos a interpretar".

.Nessa ocasião tratava-se de interesses particulares, era a questão das oleaginosas ; agora trata-se dos interesses do Estado.

Oh, Sr. Presidente, o Parlamento só se exalta anulando este contrato, sem que nós todos queiramos invadir u esfera do Poder Executivo, quando aliás ele se invadiu a si próprio porque foi contra as leis-da República. (Apoiados). Tenho dito. O orador não reviu»

O Sr. Cunha Liai: — Roqueiro a prorrogação da sessão sem prejuízo dos ora | dores inscritos, mas até a votação das i moções. i Foi aprovado. ' e"

Leram-se as moções'e aditomenlo do Sr, António Fonseca.

O Sr. Aboim Inglês: — Requeiro a prio-I rida do para a minha moção. ! Foi rejeitado. t

j O Sr. Malheiro Reimãos—"Requeiro a ; prioridade para a moção do Sr. António i Maria da Silva. \ Foi aprovado.-