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país a fique conhecendo e todo o cidadão português' possa julgar dessa portaria.

O Sr. Ministro das Finanças (Cunha Liai): — <_ p='p' v.='v.' licença='licença' ex.l='ex.l' dâ-me='dâ-me'>

V. Ex.a, por quem eu tenho o máximo respeito, está hoje com o espírito propositadamente disposto a ver em tudo a portaria; ora a portaria é diferente da ante-ciptição dos 60:000 contos. Essa antecipação íoi posterior à autorização que V. Ex.a concodeo por essa portaria.

Peço a V. Ex." que não coníunda a portaria com os 60:000 contos.

O Orador: — Não confundi.

No decurso da minha exposição declarei que desejava bem osckivecida essa questão, porque se V. Pvx.a eníende muito bem as palavras que profere eu também entendo as minhas, em todo o caso, tii l ando-se muito dos 60:000 -contos e tendo-se falado na portaria, o público pode fazer confusão.

Dizia eu que, se estamos todos com propósitos legalistas, não podemos exigir do Sr. Ministro das Finanças que esteja a prover o que irá suceder. Entendia eu quo a proposta do Sr. Ferreira da Rocha tinha só por fim limitar as emissões estritamente necessárias e evitar que fossem inteiramente feitas logo no primeiro ou' nos primeiros meses, porque, como S. Ex.a bem compreende, desta emissão extraordinária algumas consequências derivam, até para aquelas pessoas que recebem ordenados do Estado.

Disse o Sr. Ministro das Finanças que é necessário manter o crédito do Estado. Esta mesma doutrina eu sempre tenho defendido, até quando o Sr. Deputado João Camoosas disse que não se devia pagar aos Transportes Marítimos. Realmente, eu quero que o Estado pague o que dovc e seria a primeira vez que eu produziria afirmações menos aceitáveis, só fosse de opinião contrária à que o Sr. Ministro acaba de expor.

Repetindo e resumindo : o Sr. Ministro das Finanças podo não prever de momento até onde tora que chegar com relação às emissões. S. Ex.a pode dizor que as pmis-sõus propostas polo Sr. Ferreira da Rocha sito infi-riores àquelas que pre\ô, mas S. Ex.!l, se esíivosse neste lugar, teria também este prurido de legalidade; se não dioga o quantitativo fixado, S. Éx.a

proporá o que julgar necessário. (Apoiados).

Tenho dito.

Vozes: — Muito bem. O orador não reviu.

O Sr. Ministro das Finanças (Cunha Liai): — Sr. Presidente: não há maneira de se fazer de momento qualquer previsão acertada. V. Ex.!l pode ter a certeza de que, por exemplo, eu suponho que em Janeiro ou Fevereiro não precisarei da emissão dos vinte milhões de escudos. Haverá momentos em que essa emissão poderá ser demasiada, como em outros sorá insuficiente. ,

A Câmara o que poderá realmente fazer é exigir que em relatórios mensais ou trimestrais o Governo justifique as emissões que for fazendo, a fim de que se não façam de uma voz só. O que se não pode fazer é arrancar o seu limite de uma maneira determinada o precisa. (Apoindos).

Tenho dito.

O orador não reviu.

O Sr. Presidente:—Vai ser lido o artigo novo proposto pelo Sr. Deputado Ferreira da Rocha. Antes, porém, tenho de submeter à votação da Câmara o requerimento do Sr. Deputado MemYerdial, para que a. votação do mesmo artigo se laça em duas partes.

É aprovado o requerimento do *SV. Mem Verdial.

• Ê lida e aprovada a primeira parte do artigo novo, sendo em seguida lida e re-yeitada a segunda parte.

O Sr. João Camoesas: — Sr. Presidente:' peço a V. Ex.a a fineza de me dizer se se encontra na Mesa a proposta a que há pouco se referiu o Sr. Ministro das Fi-• n ancas sobre a apresentação de relatórios trimestrais.

O Sr. Ministro das Finanças (Cunha Liai): — O que eu disse foi que aceitava qualquer proposta nesse sentido. Apresento-a V. Ex.% que eu e o Governo aceita Ia hemos»