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de 24 e 25 de Novembro de

C5

Nsío exporei* o que só passou durante as suas démarches, mas, a verdade é que S. Ex.a, despreocupado das ideas do seu partidarismo, organizou um Ministério, que, digo-o — sem receio de errar, e re-portaudo-me às primeiras afirmações que aqui produziram os republicanos imparciais da minha terra, os que ainda só não encontram contaminados pelo virus político e se não deixam arrastar na sua política pelas paixões, representa — o Ministério que convêm neste momento, (Apoiados), e que é necessário que dure através de tudo, contra tudo e contra todos. (Muitos apoiados).

Os homens deste Governo sS,o individualidades que no País mais só salientaram, pelo que têm produzido no campo das letras e sciôncias ; são incontestavelmente pessoas de valor, coin cuja amizade me honro e muito há a esperar dessas individualidades. É o que imparcialmente se conclui do debate político. (Apoiados). Só o Parlamento é que diz : Não ! aqueles homens não devem ocupar as cadeiras do Poder!

Estranho que tal se diga, e o que é mais curioso é que aqueles que tal apregoam não hesitam em afirmar de forma peremptória, categórica e. clara, a competência dos mesmos homens.

A verdade é quo assistimos aqui — com mágoa o digo, com tristeza o constato — ao facto dalguns Srs. Deputados proferirem frases elogiosas, relativas a alguns dos homens que estão nas cadeiras do Poder o cujo valor incontestavelmente reconhecem. (Apoiado^).

Pois quê! Depois de se ter negado ao Sr. Álvaro de Castro as condições precisas para ele ser de facto o organizador dum Governo com carácter nacional; depois do se ter negado toda a série de serviços públicos que pela vida fora S. Ex.a tom prestado às instituições republicanas ainda se hesita por parte do Parlamento cm reconhecer 'o alto valor para o País em S. Ex.a se desempenhar da missão que de novo lhe foi incumbida!

Senta-se ultimamente nas bancadas do Governo ocupando a pasta da instrução uma das maiores noíabiíidades da úpoer presente no campo das letras. S. Ex. não veio pedir o sau nónio àg lides da política mas conquistou-o à custa do seu próprio esforço o muito mérito; o Sr. Jú

io Dantas talvez seja ignorado portas a lentro do seu País, mas aqueles que po-os livros vida fazem, sabem bem que ele

largamente conhecido pelo mundo inte-ectual.,

Um dos Deputados quo tomaram parte no debate político, o Sr. Alves dos Santos, "azendo referência ao ilustre titular da ustrução Pública e acentuando ser S. Ex.a ealmcnte possuidor de talento e do altas qualidades de inteligência, duvidou no emtanto de quo o Sr. Júlio Dantas fosso apaz de resolver a célebre e decantada questão universitária.

Eu considero extraordinário que o Sr. Alves dos Santos nos venha falar nesta questão. O Sr. Júlio Dantas tem autoridade intelectual e reúne as condições necessárias e precisas para resolver o problema universitário. Desafio quem quer que soja a que me demonstre o contrário.

E só eu reconheço a existência dessas condições no Sr. Júlio Dantas, já o mesmo não poderei dizer do Sr. Alves dos Santos. Eu lembro-me bem do debate travado quando aqui foi discutida a questão universitária e lembro-me da forma como o Sr. Alves dos Santos se houve durante o mesmo debate.

Nas suas referências, o Sr. Alves dos Santos reportou-so ainda aos favores solicitados aos ministtros pelas camarilhas políticas, mas infeliz foi S. Ex.a em rememorar esses factos passados.