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Diário da Câmara dov Deputdãos

que tiveram .a ousadia de descrer dos seus maravilhosos elixires.

Ali é que eu o quero, amarrado àquele lugar e quero-o porque, segundo o critério de S. Ex.a na oposição, aiuda por ali não passou um liomom inteligente ou pelo menos que tivesse faculdades de poder saber.

Desde que S. Ex.a se propõe ser omnipotente, e já se reclama omnisciente, tique--ali para lição dos atrevidos, dos ignorantes que contra si protestam, para felicidade da Pátria o para nos desmentir a todos.

Mas, ficando, há-de saber que não se passa por ali impunemente e que os embaraços e dificuldades de toda a ordem n^o o deixarão dormir muitas horas seguidas.

O Sr. Ministro das . Finanças (Cunha Liai): —As suficientes para ter saúde.

O Orador: — Sr. Presidente: a Agência Financial de Portugal no Rio de Janeiro — não pretendo eu f azem. a história da sua criação — em 1919 sofreu uma modificação profunda na sua maneira de ser.

O Sr. Ministro das Finanças dum Governo a que eu pertenci entendeu que essa Agência Financial não podia satisfazer aos serviços para que tinha sido criada e assim esse Ministro das Finanças entendeu que a devia entregar a uma capa bancária, por concurso, tendo sido entregue ao Banco Português no Brasil.

O autor dessa obra, parlamentar distinto, homem de talento e que eu lamento profundamente não ver nestas bancadas a acompanhar esta discussão, pois, que, a respeito dela, muito poderia dizer; esse homem, velho republicano ainda não há muito justificou num jornal o seu proce dimento dizendo que a sua providência não tinha dado resultados porque os Ministros que se tinham seguido no Poder não acompanharam o seu pensamento, não concluíram a sua obra, o que' evitaria possíveis desastres para o Tesouro Público e para a economia nacional.

Se bem que ele tivesse dito isto, embora os outros Ministros o não tivessem seguido nos seus projectos, o actual Sr. Ministro das Finanças, S. Ex.a é que não tinha necessidade alguma de fazer o que fez, atenta a sua inteligência e a sua energia.

Sr. Presidente: o Sr. Ministro das Finanças, para demonstrar que a Agência Financial de Portugal no Rio de Janeiro tinha cumprido em geral tudo aquilo a que era obrigada por lei, argumentou largamente com os algarismos, qua se até certo ponto demonstram muito, não menos certo é também que por vezes podem também demonstrar o contrário das nossas proposições.

Asbim, Sr. Presidente, eu d rei, referindo-me ao discurso do Sr. Ministro das Finanças, relativamente na parte jurídica, que S. Ex.a já se pronunciou de forma idêntica, isto é, que os princípios dê direito se ajustam a todas as interpretações.

• Com os algarismos, Sr. Presidente, prova-se tudo, até mesmo que a mentira é a verdade absoluta.

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,; Afirmo-o, nego-o eu? Faham-me bases para o fazer.

S. Ex.a o Ministro também não afirma nem nega.

Eu ouvi aqui dizer, e sem protesto do Ministro, que a percentagem de meio por mil, desculpem V. Ex.as a expressão, mal chegava para o petróleo.

Com grande surpresa minha, ouvi dizer a S. Ex.a o Ministro que o Estado tinha recebido de participação de lucros mil e tantos contos!

Agora aqui é que eu confesso a minha ignorância absoluta, pois se o> Banco recebia uma comissão que mal dava para as despesas, de certo ponto e:n diante o Estado recebe mil e tantos coatos de participação nos lucros.

Especulação não a nega, nem a afirma o Sr. Ministro das Finanças, mas esta participação representa, pelo menos, uma especulação fatal, não propositada.

Houve especulação ? Isso ora o bastante para excluir o Banco Português no Brasil do concurso.

Se há especulação não sei,, eu não a nego nem a afirmo, como fez o Sr. Ministro das Finanças, mas V. Ex.as tirem as ilações.