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Sessão de 27 e 28 de Janeiro de 1021

monto convencido, como está, quo tudo quanto só tom dito relativamente à questão da AgOncia Financial no Rio de Janeiro tom sido única o simplesmente uma questão política. Essa questão tom sido tratada com uma corta habilidade, pois é convicção niinlia quo muitos daqueles que me têm atacado, se estivessem no mou lugar, procederiam de forma idêntica à quo ou procedi. f-

Do rosto, Sr. Presidente, eu nesta questão somente mo cumpre acatar a resolução quo a maioria do Parlamento haja do tomar sobro o assunto.

Era preciso consultar a Caixa Geral do Dopósitos, ora preciso montar sucursais. .

Se julgam quo o Ministro das Finanças não sorve bom os interesses da Nação, definam ossa atitude o digam a si próprios: nós agora não temos outro caminho a seguir.

Mas talem claramente. Digam que não confiam em mi m, o eu vou-mo embora. Ao Sr. Ferreira dá Rocha tenho do lho agradecer a sua clareza.

Diz o Sr. António Maria da Silva quo interpreto eu do confiança ou de desconfiança, nada o fará arrepiar caminho. Eu interpreto quo a confiança ó em abundância.

Quero antos do entrar propriamente na resposta ao Sr. Ferreira cia Rocha irisar m;iis unia vez um ponto quo ó essencial.

Quando a qucstãp foi presente a primeira vez eu propus qno fosso ouvida a comissão de finanças. Não foi ouvida, mas também não culpo os meus colegas; mas o quo ó facto é que desde a primeira hora pensei quo era noccssíírio quo, a comissão do finanças se pronunciasse. Uma parto da comissão de finanças tinha tempo desde Maio ato esta data de estudar o assunto.

Era por isso que en queria quo se ouvisse a comissão do 'finanças, quo não se pôde ouvir. Em todo o caso, eu pensei o seguinte:

No. fim do ano económico do 1919 podia tor-so denunciado ês«e contrato. Porque, não só denunciou? O Sr. Ministro do então, Rogo Chaves, não o denunciou porque entendeu quo com isso prejudicava o País . .

O Sr. Mariano Martins:—Não foi só por isso.,

O Sr. Rego Chaves:—Não ouvi o aparto do lar. Mariano Martins.

O Sr. Mariano Martins: — Disso quo não

tinha sido só por isso.

O Sr. Rego Chaves: — ^. Ex.a podo afirmar quo iião foram só os altos interesses do Estado e da República quo mo obrigaram a proceder dessa forma?

Croio quo ossa explicação bastou para o Parlamento.

O Orador: —Fosso como fosse, eu pensei o seguinte: pois só um Ministro em obediência aos altos interesses da República, aos altos interesses da Pátria portuguesa, não denuncia o contrato .o em seguida vem para a Câmara dos Deputados, que não lho pergunta o motivo, a Câmara até talvez estranhe o zelo demasiado do Ministro cm denunciar o contrato!

Uma mera questão política está fazendo toda esta revolução à volta da Agência Financial.

O Sr. Rego Chaves tevo ocasião do o fazer na mesma época, no ano passado, o não o foz; no dia 3 do Janeiro o Sr. António Maria da Silva, tomando couta da questão, não julgou também tam Censurável o procedimento do Sr. Rego Chaves quo dissesse quo tiuha praticado um OITO em não denunciar o contrato da Agência.

O Sr. António Maria da Silva: — N3o era ocasião oportuna, mas se o fosse, 1i-nha-o denunciado, pouco mo importando com aquele facto a quo S. Ex.a se referiu, assim como o Sr. Rego Chaves, dos altos interesses da República.

O Orador:—Não me referi a facto algum ; o quo disso foi quo o contrato não tinha sido denunciado, o que o Parlamento ficara silencioso perante esse facto.