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Sessão de 30 t 11 ds Março da 1921

S. Ex.a não precisa de que eu defenda os seus planos, S. Ex.a terá oportunidade de os pôr ein execução.

Registo com prazer a "parte da declaração ministerial que diz respeito à pasta da Guerra.

Xlefere-se a um certo número de assuntos icom os quais eu concordo absolutamente. Pena ó que S. Ex.a o Sr. Ministro da'Guerra pense diferentemente com respeito à escola de retirutíis.

As minhas ideas nesstí sentido sào também, as de distintíssimos oficiais, que Be tom. ocupado do assunto.

Seria esta a única maneira de termos um exército capaz e em relação às forças do Tesouro.

Sr. Presidente: não quero abusar mais da paciência da Câmara, mas tenho fé em que o Governo do Sr. Bernárdino Machado saberá manter para com os alia-. dos na paz a mesma a'titude que teve na guerra.

E assim, Sr. Presidente, termino, como principiei, isto é, que as dificuldades que S. Ex.a encontrou na constituição do Ministério são uma prova de que estava evidentemente indicado para chefiar um Governo neste momento grave da nossa nacionalidade, não só pelo seu passado republicano, como pelas notáveis qualidades de homem público que ninguém pode contestar. (Apoiados}.

Se bem que não concorde absolutamente com a constituição do Ministério que vem de se apresentar-, desejo que S. Ex.a se mantenha no seu lugar e firme no seu posto de forma a poder resolver os graves problemas que se acham pendentes.

Estou, Sr. Presidente, -absolutamente convencido e tenho esperanças de que do seu esforço e da sua boa vontade e inteligência muito aproveitará o meu país; pois, se assim não fosse, não teria dúvida em pôr em prática o pensamento que ainda não há muito -tempo tive de abandonar a política, para me ocupar unicamente da minha profissão.

Tenho dito.

Vozes: —Muito bem.'

O discurso na íntegra ptiblicar-se há guando forem devolvidas, revistas pelo orador, as notas íaquigràficas.

O Sr. Nuao Simões: — Sr. Presidente: pedi a palavra para fespoader a umas afirmações feitas pelo Sr. Plínio Silva.

S. Ex.a refere-se a um assunto que eu aqui ventilei; porém, as consi4eraçík>s que apresentou não conseguiram destruir as afirmações que fiz a tal respeito.

Sr. Presidente : eu devo repetir o que já tive ocasião de dizer à Câmara, isto ê, que foram, as empresas dos jornais republicanos O Mundo, A Vitória e A Manhã que requisitaram os tipógrafos militares para imprimir o órgão das empresas O Jornal.

Até aqui, portanto, a argumentação do Sr. Plínio Silva não destrói nem altera õ que eu, aqui, afirmei.

De facto, se a solução até certo ponto era íeliz, continua a ser feliz para os princípios que defendemos de igu-aldade e de justiça. (Apoiados],

Quanto às considerações que B. Ex.a produziu relativamente aos jornais -monárquicos, que publicam «ousas contrárias ao regime, só tenho a repetir o que já disse há pouco.

Se esses jornais faltam ao respeito quê deveni às instituições, nada mais há a fazer do que aplicarem-se-lhes as leis com potentes. As leis fazem-se para serem cumpridas.

Evidentemente que no momento em que tais jornais faltem ao respeito que é devido pelas instituições vigentes, eu úe-nhuma solidariedade posso ter com eles, nem eu nem nenhum cidadão que se prese das suas qualidades de.bom portugu-ês. (A2)oiaãos}. Nesse momento, repito, lá está o Governo para lhes aplicar ás leis.

Sei que foi apreeadido o jornal A Época. Não sei o motivo, mas sei -qtíe sou contra as apreensões de jornais, porquanto há nas leis os meios suficientes de obrigar os que prevaricam, -& cumprir o seu dever.