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Diário da Câmara dos Deputados

O Orador:—Fico com a palavra reservada.

O discurso na integra, revisto pelo orador, será publicado quando forem devolvidas as notas taquigráficas.

O Sr. Presidente : — Está interrompida a Sessão, para recomeçar às 21 horas e 30 minutos. •

Eram 19 horas e 50 minutos.

SEGUNDA PARTE

Ò Sr. Presidente: — Está. reaberta a sés são.

Eram 22 horas e 10 minutos.

O Sr. Plínio Silva: — Tenho pena de ver a Câmara tam pouco concorrida. (Apoiados}. Não me atrevo a pedir a V. Ex.a que me conceda esperar mais alguns momentos para eu ter a honra de ser escutado por mais alguns colegas, mas porque receio que o meu pensamento seja deturpado. Não julguem que eu cuero arranjar auditório.. .

O Sr. Presidente : — Certamente que .faço essa concessão a V. Ex.a, tanto mais que o Sr. Presidente do Ministério não está presente.

Pausa.

O Sr. Plínio Silva: — Permita-me a Cá m ara que antes de reatar as minhas con" siderações, eu insista num pouto que desejo fique esclarecido por forma tal que as minhas palavras não sejam deturpadas.

Volto a referir-me a um assunto que tinha tratado, quando a sessão foi interrompida. Trata-se do conflito entre trabalhadores da imprensa e as empresas de jornais.

Eu disse que a atitude do então Presidente do Ministério, o Sr. Liberato Pinto, foi uma atitude de neutralidade.

Os trabalhadores da imprensa publicaram um órgão a que deram o nome de Imprensa da Manhã, e as empresas publicaram também o seu órgão, a que deram o nome de O Jornal.

Na minha opinião não deviam ser chamados os militares que não podem manter a solidariedade que deviam ter com

os seus colegas, pois ôsses militares são também trabalhadores.

Eu, só fosse obrigado pelo Governo a fazer serviço de engenharia nua a empresa particular, com que o Estado não tem nad-i, seLtir-me-ia no direito ;le não ir trabalhar.

Assim, eu outondo que o GorGrno não me pode obrigar, pelo facto de ner militar e engenheiro, a prestar serviço em qualquer empresa particular, levando-me por essa forma a não manter pari com os meus camaradas civis aquela solidariedade que eu, como profissional devo ter para com eles. E digo isto sem que me custe porque sou dr.queles ;j_uc pertenceram àquele período da nossa política em que se chamava «formiga biv.n 'a» a todo .o indivíduo filiado no Pari: ri o Democrático. A frase: «aquela que ;ili vai é uni fon ligãos j lançada desden.houan.ente sobre todos os democráticos, tinha então," simplesmente, por fim criar um mau ambiente aos infelizes qiu; oram apohNdos. E como pertenci a essa fase da política nacional, não me importa que agora ino chamem bolchevis'a. (2íisoa). Apenas ft.ço votos, dado que vingue unia tal pro^r.ijanda contra inim, ^ue o Sr. Liberato Pinto se conserve no Estado Maior da Gua:da Kepu-blic.ina, para que ao monos eu possa ter a e^penmç:: d<í p='p' no='no' ser='ser' tratr.dc='tratr.dc' risos.='risos.' futuro='futuro' l-ativeiro.='l-ativeiro.' bem='bem' meu='meu'>

Eu tive ainda ocasião de mo referir ao ca:-o da censura vermelha e de dizer a tal respeito que não acreditava que esses homens, que combatiam pela liberdade, pensassem em instituir uma censura, sempre condenável e odiosa. A tal propósito eu pregunto"' então o qi.e significava o facto frequentemente procu/ido nosjor-uais de só mutilarem o, por v3zes, alterarem completamonto os relatos parlamentares feitos poios trabalhadores da imprensa, afirmando ainda que nenhum, jornal, fosso elo conservador o'i radical, tinha o direito de fazer a mais insignificante1 alteração nesses relatos. Porque a verdade1 é que cada jornal, conformo a sua cor política ou os princípios que preconiza, vá; apreciava, comentava e até modificava os discursos que aqr.i ;;o produziam. Tal procedimento ó absolutamente indigno duma imprensa hom sta,