O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

Diário da Câmara dos Deputados

O Orador: — O que eu digo ó que se tem considerado o decreto de 1018, que eu reputo ilegal, como se fosso uin documento legal.

Eu ainda não ouvi dizer nada sobre se os aumentos incidem sobro os preços anteriores ou os actuais.

O Sr. Cunha Leal (interrompendo) : — jV. Ex.a não pode tirar essa conclusão!

O Governo ato pode estar disposto a derrogar o decreto de 1918.

O Orador-: — Esta autorização é tam larga de atribuições, que pode ir ato a rescisão do contrato.

O Sr. Cunha Leal (interrompendo) : — j Nesse caso isso é uma questão de confiança !

O Orador : — Esta autorização não a dou nem a esto Ministro das Finanças, nem a nenhum outro.

Eu demonstrei que a Companhia não estava em condições tam ditíceis como dizia para pedir um aumento.

O Sr. Cunha Leal (interrompendo] : — onde está ôsse aumento?

O Orador: — Aqui mesmo na proposta que o autoriza.

O Sr. Cunha Leais- O Governo, querendo, tem ao seu alcance os meios precisos para diminuir os lucros da Companhia.

O Orador: — As armas com que o Governo pode contar para isso entram no domínio da graciosidade.

O Sr. Presidente: — São horas de se passar ao período de «antes de se encerrar a sessão».

V. Ex.a podo ficar com a palavra reservada.

O Orador : — Nesse caso, continuarei na próxima sessão, as minhas considerações. O orador não reviu.

Antes de se encerrar a sessão

O Sr. José de Almeida : — Sr. Presidente i n fispimto que denejo tm

gê a presença do Sr. Miuistio do Interior, mas como está presente o Sr. Ministro das Finanças, peço a S. Ex.a para lho transmitir as minhas considerações.

Numa desordem que se deu em Bem fica, houve desmandos por parte da polícia, do que resultou a morte dum cidadão.

E preciso que a autoridade tenha cm mais conta a vida dos cidadãos, e os republicanos, que no tempo da monarquia tanto gritaram contra as agressões feitas ao povo, não devem hoje consentir o mesmo que então só fazia.

Tenho informações seguras do que a polícia, com a sua intervenção, agravou o coníiito.

Peço para que se faça um inquérito, a fim do se saber, na verdade, se a polícia exorbitou.

O orador n<_1o p='p' reràu.='reràu.'>

O Sr. Ministro das Finanças (António Maria da Silva): — Darei, conhecimento ao Sr. Ministro do Interior das considerações e do pedido do .lustre Deputado.

O Sr. António Granjo : — Chamo a atenção do Governo para o que se está passando em Coimbra com a greve académica. Já foi destruída a taboleta do consultório do Sr. Dr. Angelo da Fonseca; S. Ex.^ ó alvo de insultos quando transita pelas ruas, e nem por parte do governador civil ou do comissário se tem procurado pôr termo a estes abusos e violências.

Peço a atenção do qualquer dos Srs. Ministros presentes, a fim de transmitir as minhas considerações ao Sr. Ministro do Interior para tomar medidas que façam terminar tais abusos e violências.

Peço também a V. Ex.a, Sr. Presidente, que avise o Sr. Ministro d,i Marinha para comparecer amanhã à sessão, por isso que desejo fazer algumas considerações com a presença de S. Ex.a

O orador não reviu.