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Sessão de 28 de Abril de 1921

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do Sr» Ferreira da Rocha, porque elas equivalente. E, sendo de respeitar o autor da proposta, que é o Si\ Cunha Leal, sem que eu queira contrapor ao texto dele, o do Sr. Ferreira da Rocha, direi que, se a Câmara votar a deste Senhor Deputado, eu aceito-a, pela razão que acabei do expor. E esta afirmação clara e pereinntória qile desejo fazer*

Porém, se com está autorização eu conseguir outra rousa diferente da que desejo, virei ao Parlamento dizer que ela foi diminuída, e pedir que seja votada outra.

S. Exka diz que eu não fui preciso.

Ora, o que eu desejo para o Estado é o mínimo de 4:000 contos, ficando para os operários aquilo que for necessário. O que ao Sr. Ferreira da Rocha incomo,-da é a maneira especial de calcular os sô-breencargos oscritorados por certa forma, e que como S. Ex.a disse podem ter uma elasticidade tal que se coloque o Estado numa situação especial. Parem, mais uma vez o repito, para o Estado são 4:000 contos, ficando para a Companhia o remanescente.

Afinal, Sr. Presidente, estamos todos de acordo, e assim, pela primeira vez, ninguém terá o direito de nos censurar por fazer este contrato.

Agora, devo dizer mais alguma cousa sobre o que penso.

Sr. Presidente: não penso neste momento em fazer qualquer operação de crédito externo, ligada ao preço do tabaco, porque a julgo de todo o ponto inoportuna.

Assim entendo que devemos assegurar . ao Estado o que e dê todo o ponto justo.

Não quero fatigar por mais tempo a atenção da Câmara, pois que já é pela terceira vez que falo sobre a generalidade, e assim dou por terminadas as minhas considerações.

Tenho dito*

O orador não reviu.

O Sr. Leio Portela: — Sr. Presidente: de harmonia com o que há pouco disse e visto tratar-se de uma questão tam grave e importante, devendo por isso merecôr a atenção da Câmara, pois que ó Uma questão que em todos os tempos tem preocupado a opinião pública, não posso admitir que ela continue cdesta forma, e

por isso desisto da palavra sobre a gdne-ralidade, reservando o que ainda tenho a dizer para quando se discutir a proposta na especialidade; e procedendo assim, faço-o com o intuito de poder requerer a contagem quando V. Ex.a puser a proposta à votação na generalidade.

Tenho dito.

O orador não reviu.

O Sr. Presidente:—Está esgotada a inscrição, e vai votaí-sê à proposta na generalidade.

Os Srs. Deputados c[ue aprovam a proposta na generalidade queiram levan-tar-se.

Está aprovada.

O Sr. Leio Portela:—JÈtequeiro a contraprova e invoco o § 2.° do artigo 116.°

O Sr. Presidente: — Os Srs. Deputados que rejeitam a proposta na generalidade queiram levantar-se e conservar-se de pé.

Pausa.

O Sr. Presidente: — Estão de pé 3 Srs. Deputados e sentados 20.

Não há número, vai procedesse à chamada.

Procedeu-se á chamada.

Os Srs. Deputados que respoderam à chamada foram os seguintes:

Alberto Ferreira Vidál.

Albino Pinto da Fonseca.

Álvaro Pereira Griiedes.

Angelo de Sá Couto da Cunha Sampaio Maia.

Aníbal Lúcio de Azevedo.

António Augusto Tavares Ferreira.

António Cândido Maria Jordão Paiva Manso.

António da Costa Ferreira.

António Joaquim Granjo.

António Maria dá Silva.

António Pires de Carvalho.

Augusto Pires do Vale*

Baltasar de Almeida Teixeira.

Custódio Martins de Paiva.

Domingos Cruz.

Francisco José Pereira.

Francisco Pinto da Cunha Liai.