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Sessão de 28 de Abril de 1921

e numa posição pouco recomendável; po-róm, sendo admoestado por um superior, respondeu-lhe que estava de serviço, que já eram 19 horas o que ainda não tinha comido nesse dia, por isso que não ganhava para comer.

Isto é profundamente lamentável, e eu espero que o Sr. Ministro do Interior atenda, e quanto antes, à situação aflitiva em que esses polícias se encontram, não demorando, de forma alguma, a adopção de medidas convenientes de forma a dar-lhes uma situação um pouco melhor.

Espero, pois, que qualquer dos membros do Governo que se encontram presentes transmita ao Sr. Presidente do Ministério e Ministro do Interior estas minhas pequenas considerações, de forma a que providências sejam tomadas.

Tenho dito.

O orador não reviu,

O Sr. Ministro das Colónias (Paiva Go-mes): — Sr. Presidente : pedi a palavra para dizer ao ilustre Deputado que acabou de fíilar, que ouvi com a máxima atenção as considerações que S. Ex.a fez relativamente à sjtuação da polícia cívica do distrito de Évora, e tam prontamente quanto possível as transmitirei ao Sr, Presidente do Ministério e Ministro do Interior.

Tenho dito.

O orador não reviu.

O Sr. Ministro da Marinha (Fernando Brederode): — Sr. Presidente: pedi a palavra para mandar para a Mesa uma proposta de lei.

Vai adiante por extracto.

O Sr. Estêvão Pimentel: — Sr. Presidente: as considerações que desejo fazer exigiam a presença dos Srs. Ministro da Agricultura e Ministro das Finanças; porém, como nenhum destes Srs. Ministros esteja? presente, peço a qualquer dos seus colegas que se encontram na sala o obséquio de lhes transmitir as minhas palavras.

Sr. Presidente: há dias que os jornais vem tratando de um assunto que é uma proposta de venda do trigo do Canadá em troca dos nossos vinhos.

Não sei o que há de verdade a este respeito, mas. se alguma cousa de verdade

existe, esse alguma cousa deve ser muito parecida com o que existia no célebre contracto dos trigos e do carvão, que esta Câmara anulou.

O Sr. Cunha Leal: — Pior, muito pior!

O Orador: — Num j ornai de ontem à noite afirmava-se que o Sr. Ministro das Finanças tivera uma larga conferência com o Sr. Alberto Xavier para a apreciação da referida proposta, mas que o assunto não ficara resolvido por S. Ex.a

Parece que o GíOA^Orno está disposto a aceitar a proposta em questão e que, se o não fez já, foi porque várias formalidades de expediente com a Caixa Geral de r Depósitos o não permitiram.

É estranhável — e eu tenho de manifestar aqui essa estranheza— que em negócios de tanta monta, que são qualquer cousa como a aquisição de trigos e farinha na importância de 60:000 contos em troca de pseudo-vantagens, que em negócios feitos com habilidades de crédito bastante escuras, ou, melhor, bastante claras, o Governo não traga ao Parlamento todos os pormenores desses anunciados contratos.

Se é certo que aos Governos compete fechar esses contratos, a verdade é que ao Parlamento compete apreciá-los.

Nestas condições, eu peço ao Sr. Ministro das Colónias para transmitir aos seus colegas das Finanças e Agricultura o meu desejo de que esse contrato se não efective sem vir primeiro ao Parlamento.

Tenho dito.

O orador não reviu.

O Sr. Cunha Leal:—Há já três dias que eu noto que se entra na ordem do dia às 16 horas com grave prejuízo dos assuntos que nela há a tratar.

Peço a V. Ex.a, Sr. Presidente, que me diga a que horas se entra na ordem do dia e se antes dela nos temos de ocupar ainda do projecto dos farmacêuticos militares.

Tenho dito.

O orador não reviu.