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Sessão de 9 de Maio de 1921

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dois países irmãos, convidando o Sr. Presidente da Eepública a assistir às festas da independência que neste país se vão realizar.

Era preciso fazer sair o País do letargo;

Disse o Sr. Barros Queiroz: «j E preciso fazer com que a Nação o as classes conservadoras saiam do seu letargo!». Mas porquê? Porque, como S. Ex.a disse também, elas estavam mais ou menos indiferentes à política.

E preciso qne se diga que, omquanto não houver Governos que durem anos, não será possível resolverem-se os grandes _ problemas nacionais. V. Ex.a e a Câmara sabem bom como se fez a regeneração do País no período liberal. Os Governos conservavam-se no poder durante anos, o assim conseguiram realizar essa, incontestavelmente, grande obra.

E indispensável que o mesmo agora se faça, mas não se poderá fazer sem que as lutas cedam a sua vez à ordem, à acal-mação. <_:_ com='com' empenhou='empenhou' nossos='nossos' luta='luta' sentimentos='sentimentos' aos='aos' governo='governo' esto='esto' republicano='republicano' dizendo='dizendo' do='do' entendido='entendido' moral='moral' concedida='concedida' apenas='apenas' parlamento='parlamento' tem='tem' _.acto='_.acto' vir='vir' pela='pela' ter='ter' actual='actual' pacificação='pacificação' em='em' elo='elo' colaboração='colaboração' amnistia='amnistia' rancores='rancores' inimigos='inimigos' campo='campo' ao='ao' as='as' está='está' políticas='políticas' for.='for.' política='política' seja='seja' manteria='manteria' algum='algum' absolutamente='absolutamente' demos='demos' que='que' foi='foi' no='no' discussão.='discussão.' prova='prova' uma='uma' dos='dos' feito='feito' assegurar='assegurar' senão='senão' se='se' lição='lição' para='para' convidando-os='convidando-os' lutas='lutas' peito='peito' deu-a='deu-a' domo-la='domo-la' sem='sem' ordem.='ordem.' não='não' adversários='adversários' mas='mas' a='a' tenham='tenham' embora='embora' deseja='deseja' os='os' generosos='generosos' e='e' porém='porém' gste='gste' posso='posso' o='o' p='p' claro='claro' substituímo-las='substituímo-las' alta='alta' há='há' receio='receio' da='da'>

Dizia-se que o Eslado se achava ainda em guerra com as forças económicas. Não era só a luta política que se travava na Nação; não era só o Estado republicano que, porventura, tinha sentimentos de represália contra os nossos inimigos — era >o Estado coercitivo, despótico, perturbando a vida económica do País,'quebrando todos os impulsos às suas forças vivas.

substituir a esse regime, que foi de guerra, um outro regime do paz, do ordem nas relações económicas. Fiz já aqui a exposição do meu programa, que é o programa do Governo— chamei-lho meu porque então ocupava a pasta da Agricultura— e elo é bem claro. AS classes conservadoras deixo também a segurança do que procuraríamos entrar gradualmente na normalidade económica. Restabelecemos assim a ordem política, a ordem económica e, com respeito à ordem religiosa, V. Ex.a e toda a Câmara assistiram há pouco a mútuas doferências entre o Estado e a Igreja. £ Houve ou não, portanto, uma acalmação? ^Têm hoje ou não as classes conservadoras e trabalhadoras o dever do estar ao lado do Go-vêrno, ao lado deste Governo?

E V. Ex.a, Sr. António Granjo, que representa as direitas, bem poderia governar connosco. AI corto que S. Ex.a tem governado cá do fora; no em tanto podê-lo-ia fazer dentro do Governo, satisfazendo assim uma antiga aspiração minha.

Aqui tem a Câmara como o próprio Sr. Barros Queiroz, no momento em que desenrola a bandeira dessa campanha oposicionista, não está, afinal, senão rendendo ao Governo um justo cumprimento, que eu aceito não por mim, mas pelos meus colaboradores, que trabalham incessantemente, apesar do o Sr. António Granjo dizer que do Governo quási não havia senão um ou outro decreto o os meus sorrisos.

A propósito direi também que eu dou a minha cortesia a toda a gente, mas os sorrisos, como manifestação de simpatia, dispenso-os apenas aos homens que estimo como a S. Ex.a Não pretendo com eles resolver problemas, nem sequer solicitar qualquor concurso por mais que por ele anhcle. Percorri a escala da vida pública, cheguei a este posto, tendo já tido outro que 6 agora até recordado para só mo ferir, porquo neste País não se pode subir sem se ser alvejado por toda a sorte de ataques, mas jamais pedi um voto a quem quer que fosse.