O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

14

âa Câmara de s í)eputadoê

nizam a todo o momento a necessidade de se reduzirem as suas despesas. A redução dos quadros do funcionalismo, La l. como já aqui foi preconizada, é o tema contínuo de todos aqueles que pretendem fugir ao pagamento daquilo que devem ao • Estado. Ora parece-me que o actual Governo tem já elementos bastantes para fazer essa redução, e é assim que o Sr. António Maria da Silva nos Governos anteriores já alguma cousa fez nesse sentido, quer cortando alguns lugares, quer deixando de preencher as vagas que se tem dado. Portanto, o Governo, para continuar a agir nesse sentido, não precisa de esperar que a comissão nomeada para esse fim conclua os seus trabalhos.

Sr. .Presidente : o Sr. Ministro da Guerra declara aguardar os trabalhos da comissão de reorganização cios serviços do exército [para trazer novos trabalhos ;i esta Câmara.

, Faço votos para que esses trabalhos da comissão de reerganização dos serviços do exército sejam úteis e produtivos para o País.

A Nação armada custa demasiado dinheiro ao Estado, anos estamos num momento em que é necessário impor sacrifícios a toda a gonte.

O que nós precisamos, Sr. Presidente, é ter um exército que seja produtivo para o País e que possa corresponderias modernas exigências. -

Se conseguirmos isto, estou certo quo seguiremos por um caminho muito diverso daquele que temos seguido até agora..

Espero, pois, que a nova- reorganização dos serviços do exército corresponda a esta aspiração, de forma a que possa •ser útil e produtiva.

Pela pasta da Justiça promete-se rosol-ver a questão já muito debatida entre o;3 senhorios e inquilinos. Eu sei que esta questão é grave, e que pode até causar perturbações da ordem pública; porém, entende que ela deve ser resolvida com inteiro critério, olhando-se a sério para a •sorte- daqueles que neste momento estão lutando com enormes dificuldades, resolvendo-a, repito, de forma a que se não •diga que a Kepública não protege aqueles que nada possuem..

Ê realmente esta uma questão melindrosa e difícil de resolver, porém este lado da Câmara não levantará (juaisquer

Dificuldades ao Sr. Ministro da Justiça, aàtes pelo contrário está disposto a. apresentar os seus pontos de vista, sobre o assunto. . , .

Sr. Presidente: outros assuntos devem merecer a atenção da Camará, qual seja os assuntos internacionais e coloniais. Eu estou certo que a nossa skuaçâo, tanto internacional como colonial, inio reveste neste momento os aspectos tenebrosos que lhe atribuem, estando absolutamente certo do que a situação de Portugal depois da guerra tem sido absolutamente excelente.

Não sendo assim, melhor será que se diga ao País claramente quais perigos, de que existem, a fim de que possamos saber qual o caminho que devemos seguir.

O- problema religioso, que acaba de ser tocado na declaração ministerial, será objecto de cuidado especial por parte tanto, da Câmara, como do Governo, que saberá conciliar a opiniões religiosas em todo o País."

- As palavras que acabo de proferir não são de forma alguma um incentivo à acção do Governo. Sabendo bem, qual é o patriotismo máximo que o Governo põe-em todos os seus actos, não precisa ele de incentivo de quem quer que seja.

São a prova segura de que o Sr. Presidente do Ministério tem o caminho desembaraçado para seguir essa política rasgadamente firme e republicana contra todos os traidores à Pátria e à Kepública.

Constituem a afirmação de que S. Ex.a nunca encontrará o caminho embaraçado. Sempre que lho fôr necessário o apoio cios correligionários, S. Ex.a o terá. Apenas pedimos e queremos que se governe contra todas as traições, contra todas as imoralidades.

Apoiados.

A República tem de sg impor pelo aspecto moral, pela moralidade nos serviços púbKcos. (Apoiados). Tem de mandar para a cadeia todos aqueles que prevaricarem.

Apoiados.

Há várias sindicâncias. É forçoso terminá-las por honra daqueles que nelas estão atingidos e por honrs, da própria República.

• Apoiados'