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Diàrw~âa Câmara dos Deputados

Na impunidade dos escândalos encon-tr.-.nsos a causa fundíimental deles. Na impunidade está a continuação desses es--cândalos, porque o regime só considera bom. o que fazem os «bons republicanos» e traição tudo quanto fazem os homens honrados que não são «bons republicanos».

Não acontecia isto se o Parlamento desse exemplo.de respeito à lei, se não houvesse a impunidade dos criminosos, e íôssem condenados os que. delinquem, houvesse a condenação daquilo que o Sr. Trfcidente do Ministério definiu quando simples "Deputado e se não sentava ainda nas" cadeiras do Poder, dizendo que o país estava a saque. .Estava e está, e continua a estar a saque.

(Não apoiados}. ' Interrupções várias,

O Orador: — É curiosa a interpretação qno! vejo dar pelos Deputados republicanos à generalidade de quási todos os asbuntos quo dizem respeito à adminis-trnção pública.

Nós somos o Poder Legislativo e te<_-mós p='p' de='de' actos='actos' tomar='tomar' administração='administração' dos='dos' contas='contas' publica.='publica.'>

Quem tem a responsabilidade é" o To-der Executivo, representado pelo Governo.

(Apoiadas* Não apoiados).

(J Governo é responsável perante todos nós dos factos que se passaram.

O ilustre Deputado Sr. Vasco Borges mostrou ser diverso dos outros, pois que teve a coragem de vir para aqui revelar os factos como eles se passaram, e que são da responsabilidada única e exclusiva do Governo transacto.

Disse o ilustro Deputado Sr. Vasco Borges, e a meu ver muito bem, que se não pode ad-naitir que uni chefe alegue ignorância, pois que .um chefe é sempre responsável pelos serviços que estão a seu cargo.

Do mesmo modo, Sr. Presidente, eu considero o Sr. Presidente do Ministério o único responsável pelos factos que se deram, pois quo a sua obrigação era vir ao Parlamento dizer o que só passava.

Disse o ilustre Deputado Sr. Jorge Nunes, e "muito bem, que tudo isto era uma verdadeira «pagodeira».

•Sr. Presidente: se há alguém que tenha o direito de levantar aqui a sua voz,

somos nós os monárquicos, visto que fornos nós os únicos que fizemos uma oposição cerrada a tudo quando disse respeito à Exposição no Rio de Janeiro, revelando ao Parlamento e ao País o qua havia a tal respeito e votando até contra o crédito que aqui foi aberto.

Esta ó'que é a verdade, pois mais duma vez aqui se preguntou ao Governo o que havia relativamente aos fornccinien-tos de ferro para os pavilhões a construir na exposição do Rio de Janeiro, isto é, corno é que ele havia sido adquirido, se por concurso ou não, porém, o Sr. Ministro do Comércio do então responsável, corao todo o Governo, re?pondeu-nos que uáo tiulia sido aberto coucurbo, por isso que não era necessário, c hoje nós vemos que uma grande parte desse forro foi adquirido por um estaboiccimtiiii o cia que o comissário tem inttròssvs.

Não conheço, Hr. Presidente, morai mais relativa, permita-se-me o termo, e isto para não empregar outrr, em que funcionários públicos da contíauça do Estado procedem assim . ..

Quanto a mim esse facto ba.staria para a condenação foruual do comissário gera,!, porque não admito, em aoiue da boa.moral da administração pública, que haja um funcionário que fiscalize as compras que ele próprio faz.

(Muitos apoiados da extrema direita). Quando aqui lovaiiíd a minha voz contra factos quo constituíam já um grave sintoma dos casos verdadeiramente escandalosos que se tom dado em 1ôrno

• E preciso evitar quo o Estado por sua conta e á sua custa continue a sustentar no Rio de Janeiro u m n ospécio do café de camareras, -disse o 8r. Vasco Borges.