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Cessão de tâ dê faêzembrò d$ Í9Ê2

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Veja a Câmara Sé pode haver maior vergonha.

Que a lama continue adentro do País, já è uma cousa triste e lamentável; agora que ela salte fdra do país, aos olhos de todo ô mundo, isso é que indigna e revolta a alma de todos os portugueses.

{Muitos apoiados da extrema direita}.

Não bastavam os Transportes Marítimos com os arrestos em portos estrangeiros. :

Era precisa mais esta vergonha!.:.

É lamentável que depois de vir à imprensa, a notícia de que estava empenha-°do o pavilhão português, existente na Exposição do Eio de Janeiro, o Sr. Presidente do Ministério; num dos dias das suas diversas apresentações ministeriais, Dag tivesse tido em resposta às minhas considerações sobre o assunto uma palavra sequer, pela qual pudéssemos supor que o Governo iria providenciar. S. Ex.a devia ter respondido às interrogações que lhe fiz, "pois o Governo tem por dever responder aos representantes do País.

l Sr. Presidente: é extraordinariamente lamentável O que se está passando l

O Governo recebeu hoje da mão do Sr.- Vasco Borges a maior das moçòes de desconfiança.

Envergonhado como está o nome português no estrangeiro, £ quem é que se levanta nesta Câmara para pedir um crédito- extraordinário com o qual o País possa pagar as dívidas que tanto o envergonham e vexam?

Não í

É o Sr. Vasco Borges, membro do Partido que apoia o Governo, que faz esse pedido, significando assim que o Governo não sabe zelar p:elo prestígio do nome português.

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Vemos, 'sim, 'que unanimemente os Srs. parlamentares republicanos' aconselham

ao Chefe do Estado que entregue o Podei* a esse homem.

Isto só prova que há unia crise de regime e nada mais.

E a demonstracao.de que o regimo não tem homens para pôr à frente do Governo, recorrendo por isso àquele que tem presidido a todos estes escândalos.

A prova da maneira desgraçada como correm as cousas da administração pública em Portugal deu-a também o Sr. Malheiro Eeimão, quando, há pouco, referindo-se aos assuntos da Exposição nó Rio de Janeiro, declarou que havia seguido para o Br?s'l sem que Ih8 fossem fornecidos os projectos dos trabalhos á fazer ali.

Isto é espantoso!

Segundo S. Ex.* próprio disse, só passado um mês depois da sua chegada ao Brasil é que começou a receber alguns projectos dos trabalhos cuja execução lhe fora cometida. .

Foi recebendo Os projectos a retalho,

Ga só se sabia pedir créditos extraordinários.

Tudo isto está de harmonia com a resposta dada há poucos dias, nesta Câmara, pelo Sr. Ministro das Finanças, a pre-gufitas feitas aqui sobre o quantum das subvenções concedidas ao funcionalismo,-:que declarou que não sabia a soma a que chegavam essas subvenções.

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Excede-se o limite, do que o Governo há-de dar contas ao Parkmento, fixado para a 'circulação' fiduciária, agravando-se assim dia a dia o custo da vida e a situação cambial, o que leva o país a uma situação porventura insolúvel s© não lhe puserem cobro a tempo.

Sr. Presidente: que o saiba o povo português quando se lhe diz que a situação desgraçada em que se encontra é devida apenas a uma consequência da exploração das cambiais; que saiba o povo português que tudo isto é resultado da administração republicana e da situação em que nos colocaram os governos da República 'a que o Parlamento para defesa dá República não sabe pôr a resistência devida.