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Sessão de 13 de Dezembro de 1922

morreram vítimas das campanhas, das perfidias quo contra eles moveram os que pretendiam, através de tudo, engrandecer --se ou locupletar-se.

Vou terminar as minhas considerações, convencido de que no fiiii a República há-de provar que é capaz do punir e de defender-se.

• Sucederá isso no momento em quo se convencer, e esse momento é o da hora quo passa, de que tem de energicamente defender-se, quo precisa de joeirar os que a servem, que deve seleccionar os que dizem amá-la, e finalmente que ó mester resolver-se a punir, a punir implacável mente com lei ou sem lei, com violência ou sem violência, mas com a vontade firme, os que a atraiçoam, tripudiando sobre os próprios destinos da nação.

Tenho dito.

O Sr.. Malheiro Reiraão :— Sr. Presidente: põdi a palavra para responder a algumas considerações feitas pelos Srs. Joaquim Ribeiro e Jorge Nunes.

-O Sr. Jorge Nunes : — E pelo Sr. Vasco Borges.

O Orador: —Evidentemente quo o Sr. Vasco Borges também fez afirmações, mas a essas responderei na altura oportuna na sindicância que mo está sondo feita.

Aos Srs. Deputados quo citei tendo feito referências às minhas palavras aqui proferidas é natural que aqui responda.

Em resposta ao Sr. Jorge Nunes, devo dizer que com as minhas considerações do há pouco não pretendi por qualquer forma livrar-me da sindicância nem das res-ponsabilidades que sobre mirn impendam.

Servi-me de um direito, quo sempre nesta, casa do Parlamento vi respeitado e ó o consontir-se que os Deputados quando visados por alguém nesta Câmara se defendessem das acusações quo sobre eles tenham lança Io, independentemente da acção judicial.

O simples facto de aqui nesta Camará se ter feito referência a alguém que nela tenlui assento obriga a .aqui mesmo se prestarem contas.

E o fazerem-se aqui declarações não livra nem nunca livrou das responsabiiida-des quo amanha quem de direito possa

Admirou-se S. Ex.a quo eu declarasse que se fizessem construções sem projecto e quo com notável previsão, com dias do antecedência,- vaticinasse a queda do pavilhão.

Há um ponto em que o Sr. Lisboa de Lima e ou estamos de acordo e é que não era en quem tinha a direcção efectiva das construções que na melhor das-hipóteses, e, repito, essa nunca se verificou, via na altura de construção os projectos pela primeira vez.

Construções daquela natureza não se toma a responsabilidade delas senão co-nhocondo detaUiadarnente o que só vai montar e tendo acompanhado de perto a sua'execução.

E nem ao menos conhecia o.pessoal que mo era enviado.

E por contratos, repito e insisto neste ponto, era às fábricas que competia a montagem.

Estranhou o Sr. Joaquim Ribeiro que só tivesse aconselhado a retirada do pessoal depois do telegrama do Br. Lisboa, de Lima.

Quando o Sr. Lisboa de Lima mo pre-guntou por telegrama se haveria economia em dispensar o pessoal, respon li afirmativamente B dei outras razões, mas ó ne-' cessário não esquecer que eu hão era o comissário e que não tinha competência para rescindir contratos feitos, nem devia intervir na orientação fixada-por quem de direito.

Achava mal, vi os perigos que podiam resultar, mas evidentemente que só pré-guntado poderia responder sobre assuntos quo envolviam tain fundamente a orientação tomada.

A responsabilidade era pelos contratos das casas construtoras, o não ia de ânimo leve saltar por cima das deliberações do comissário para tomar sobre os meus hom-bros essas responsabilidades.

Repito, eu n H o ora o comissário, mandei-lhe osso telegrama de resposta, e ele quo fizesse o que quisesse.

FA\ não podia obrigar S. Ex,a a não mandar para lá mais marinheiros, nem mais electricistas, nem a alterar a orientação'que tinha traçado.

Tenho de rectificar uma errada impressão do Sr. Joaquim Riboiro.-