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tèessâo de l4 de J&ezembro de

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der fazer trabal) .o algum, e, só depois de se reunirem de novo as Câmaras, é que houve reuniões da comissão, e ainda assim durante as sessões da Câmara.

Não se compreende que se possa estar a seguir os trabalhos da Câmara e, simultaneamente, a fazer um outro trabalho como esse que* é complicado.

Também a sub-coinissão que foi nomeada, e a que eu pertenço, ainda não retiniu.

Nestas condições o novo prazo que se quere marcar é um novo adiamento para se fcizer aquilo que todos julgamos necessário, não só sob o ponto de vista financeiro, mas também sob o ponto de vista moral.

Assim, eu considero que terminando amanha o prazo para a comissão apresentar os seus trabalhos, a comissão deveria entregar o pouco trabalho que tem realizado, e o Poder Executivo tomar a responsabilidade política dos projectos necessários a apresentar, encarregando de os fazrr quem entendesse.

Nestes termos julgo interpretar a opinião deste lado da Câmara dizendo que não daremos o nosso voto ao projecto apresentado pelo Sr. Almeida Ribeiro.

Tenho dito.

O orador não reviu.

O Sr. Carvalho da Silva: — Sr. Presidente: quando se discutiu nesta Câmara o diploma a que se refere o projecto em discussão, deste lado da Câmara dissemos sempre que não acreditávamos na sua eficácia.

O Sr. Ferreira de Mira acaba de mostrar quanta razão tínhamos no nosso modo de ver.

S. Ex.a vem dizer que nenhum resultado tem havido das reuniões da dita comissão e que até uma sub-comissão, a que S. Ex.a pertence, não reuniu ainda.

Sr. Presidente: nós encontramo-nos na situação que todos conhecem. Quando se revelam factos como aqueles que ontem foram apresentados à Câmara, ainda se não pensou na necessidade de reduzir as despesas públicas.

Contra esse facto, deste lado da Câmara, lavramos o mais enérgico protesto; porque é necessário reduzir as despe ias públicas, e atender a todas as reclamações contra as desposas que inutilmente

se estão fazendo com prejuízo do país. Tenho dito..

O orador não reviu.

O Sr. Carlos Pereira: — Sr. Presidente: o Sr. Ferreira de Mira teve a coragem de vir confessar um .erro que cometeu quanto aos resultados dos trabalhos da comissão encarregada de apresentar' os 'trabalhos para a remodelação dos tiervi-ços públicos. E S. Ex.a foi mais Longe ainda: além de dizer que essa comissão >nada produziu, contra o que S. Ex.n esperava, disso que se deviam dar -atribuições ao Poder Executivo para proceder à remodelação dos serviços públicos.* -

Sinto-me pois à vontade; porque fui daqueles que entendiam que se devia estabelecer o princípio de que na falta dos trabalhos da respectiva comissão o Governo pudesse fazer a necessária remodelação.

Então haveria em Portugal quem assumisse a responsabilidade política de fazer esses trabalhos.

Sr. Presidente: o Sr. Ferreira de Mira declara que não dá o seu voto ao projecto que hoje foi apresentado; e o que seria interessante seria também o Sr. Fer--reira de Mira dizer quais os pequenos trabalhos feitos pela comissão de que S. Ex.a faz parte.

Seria interessante ver se esses trabalhos prestam para alguma cousa, e se essa comissão deve ou não continuar existindo.

Eu não quero fazer uma injúria aos homens que constituem essa comissão, dizendo que realizaram um trabalho que •não serve para nada; e nós não podemos votar uma prorrogação sem saber se há trabalho aproveitável. Tenho dito.

O orador não reviu.

O Sr. Pedro Pita: — Sr. Presidente: a Câmara não conhece qualquer trabalho da comissão eleita para reorganizar os serviços públicos, cuja prorrogação de mandato se pede porque termina amanhã o .prazo.

O Sr. Carlos Pereira: se devia prorrogar.

-Eu disse que