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Diário da Câmara do» Deputado*

dedicar toda a sua. atenção a este assunto.

Portanto, repito, peço à Câmara que não-demore a votação do projecto, que o Governo deseja seja aprovado, para que possamos sair brevemente da situação em que nos encontramos. Tenho dito.

O discurso publicar-se há na integra, quando o orador devolver, corrigidas, as notas taquiyráficas que lhe foram enviadas.

O Sr. Vasco Borges: — Kequeiro a V. Ex.a se digne consultar a Câmara sobre se consente a prorrogação da sessão até se votar este projecto.

O Sr. Presidente: — Devo dizer a V. Ex.a que estão ainda inscritos os Srs. Alberto Xavier, Álvaro de Castro, Lúcio de Azevedo e Dinis da Fonseca.

O Sr. Vasco Borges (sobre o modo de votar}: —Faço estas considerações agora, porque não me eram permitidas na ocasião do meu requerimento.

Trata-se de um projecto muito importante.

Estamos próximos do encerramento das sessões pelas férias do Natal, e se este projecto não estiver votado antes desse período, pode amanhã não haver sessão, e ficará sem votação. Teremos de desistir de ver os trabalhos da Exposição concluídos.

O Sr. Paulo Cancela de Abrem (sobre o modo de votar): — O Sr. Vasco Borges requereu que a sessão fosse prorrogada até a votação do projecto em discussão, na generalidade e na especialidade.

Estão ainda inscritos alguns oradores sobre a generalidade.

Parece-me que este facto é razão bastante para que se não aprove o requerimento.

Mas, mesmo supondo que o projectp ó hoje votado aqui, não há possibilidade de o votar no Senado dentro do tempo que se pretende.

Além disso, o Sr. Ministro do Comércio acaba de informar a Câmara de que telegrafou ao Sr. Embaixador do- Brasil, preguntando se o pavilhão poderá estar concluído a tempo, e espera receber a resposta, amanhã ou depois».

Esta resposta é essencialíssima para a Câmara poder oirientar o seu voto. Como o Sr. Ministro prometeu trazê-la amanhã ou depois de amanhã, acho preferível esperar a votar de afogadilho um projecto de tanta importância.

Devo dizer que da nossa parte não há outro intento que não seja o ae ver Oste assunto esclarecido.

O Sr. Ministro diz que não tem ainda elementos para nos podor elucidei r.

Creio que a Câmara tem o dever de os aguardar para emitir o seu vo;o.

O Sr. Presidente:—Vou submeter à votação da Câmara o r e que cimento do Sr. Vasco Borges.

Posto à votação, foi aprovad.o.

O Sr. Paulo Cancela de Abreu: — Roqueiro a contraprova e invoco o § 2.° do artigo 116.°

Feita a contraprova, verificou se estarem sentados 64 Srs. Deputados e sentados õ, iicando, portanto, aprovado o requerimento do Sr. Vasco Borges.

O Sr. Álvaro de Castro: — Sr. Presidente: começo por mandar para a Mesa, segundo as prescrições regimentais, a minha moção concebida nos seguintes termos :

Moção

A Câmara, reconhecendo que é urgente apurar as culpas do todos os responsáveis no desregramento administrativo dos serviços da Exposição do Rio de Janeiro, continua na ordem do dia.— Álvaro de Castro.

Sr. Presidente: pedi a palavra só para fazer pequenas e ligeiras considerações a propósito do projecto em discassão.

Evidentemente que não posso deixar de aplaudir a acção do ex-Ministro do Comércio, Sr. Vasco Borges, desejando que a nossa representação na Exposição do Rio de Janeiro entre numa situação tal que não nos envergonhe perante o estrangeiro e não seja desaproveitado o dinheiro que o Estado lançou para se realizar essa obra.