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Diário da Câmara dos Deputados
Aguardarei outra oportunidade, mas. contado; quero afirmar que não tenho dúvida nenhuma em dar o meu voto à proposta, condicionado simplesmente, às considerações que acabei de fazer.
Tenho dito.
O orador não reviu.
O Sr. Presidente: — Não há mais ninguém inscrito.
Vai proceder-se à votação do projecto na generalidade, começando-se pela proposta, do Sr. Cunha Leal.
Leu-se.
Foi rejeitada.
O Sr. Cunha Leal: — Requeiro a contraprova e invoco o § 2;º do artigo 116.º
Procede-se à contraprova, sendo novamente rejeitada.
O Sr. Presidente: — A discussão na especialidade continuará oportunamente.
Vou agora dar a palavra aos Srs. Deputados que a pediram para antes de se encerrar a sessão.
Antes de se encerrar a sessão
O Sr. Francisco Cruz: — Sr. Presidente; vou chamar a atenção do Sr; Presidente do Ministério e do Sr. Ministro do Comércio, para um assunto que S. Ex.ª ás conhecem já de cor e salteado.
Refiro-me aos atropelos que se estão praticando no concelho do Alcanena.
Por êsse facto abstenho-me de fazer largas considerações, limitando-me a mandar para a Mesa um protesto, que me foi apresentado e que contém bastantes assinaturas, e a lamentar que o Sr. Presidente do Ministério, que conhece e bem os factos, em Vez de lhes dar remédio, continue numa situação que se pode chamar de cumplicidade, ofendendo com isso o prestígio da República e ofendendo o respectivo, concelho do Alcanena, que foi sempre um baluarte da República por que todos os partidos republicanos contam nele representantes.
Agora desejava que o Sr. Ministro do Comércio dissesse a verdadeira razão porque pediu a demissão a comissão liquidatária dos Transportes Marítimos do Estado.
Não desejo tomar tempo à Câmara, e por isso não me refiro às considerações que sôbre o assunto foram já apresentadas pelo Sr. Velhinho Correia, mas ainda hei-de pedir ao Sr. Ministro do Comércio uma nota das despesas a fazer com um barco alugado a uma certa firma; para saber se os fretes são bastante para cobrir a despesa respectiva.
Também li há dias que em Conselho de Ministros tinha sido resolvido fazer á aquisição, lá fora de dois vapores para serviço do caminho de ferro do sul, em vez de se abrir concurso entre casas que temos da especialidade ou mesmo mandar lá fora engenheiros que conheçam o assunto.
Desejo saber se houve concurso ou se houve adjudicação directa.
Pretendo também pedir ao Sr. Ministro do Comércio o favor do me dizer o que pensa S. Ex.ª resolver era definitivo sôbre a cedência dum barco dos Transportes Marítimos, para a excursão que uma comissão de empregados dos correios e telégrafos projectou realizar à Ilha da Madeira comissão que hoje me procurou para eu saber o que há.
O orador não reviu.
O Sr. Ministro do Comércio e Comunicações (Vaz Guedes): — Em breves palavras vou responder ao Sr. Francisco Cruz.
A verdade ter sido pedida a demissão pela sub-comissão dos Transportes Marítimos.
Todavia tenho esperanças de conseguir que ela retome o seu lugar.
O Sr. Francisco Cruz: — O que foi que motivou êsse pedido de demissão?
O Orador: — Não posso dizer.
Quanto à aquisição de dois barcos para transportes entre o Barreiro e a estação do sul e sueste, Terreiro do Paço devo informar que foi aberto concurso.
Foram recebidas propostas de casas inglesas, que sofreram o exame da comissão técnica do Ministério da Marinha, e de acôrdo com o parecer dessa comissão foram os barcos adjudicados à casa que os fornecia em melhores condições.
Relativamente à questão do Vapor para a excursão à Madeira, devo também informar que desde logo declarei