O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

8
Diário da Câmara dos Deputados
não; ao 3.º, não; ao 4.º, devem retirar.
«2.º Capitão Boyes: ao 1.º, sim; ao 2.º; sim; ao 3.º, não; ao 4.º, não.
«Salientou o efeito que produziria no inimigo o fogo de artilharia dos navios de guerra.
«3.º Comandante da Base Inglesa, Major Puntis: ao 1.º, sim; ao 2.º, sim; ao 3:º, não; ao 4.º, não.
«4.º Major de engenharia Dashwin: ao 1.º, sim; ao 2.º, sim; ao 3.º, não; ao 4.º, não.
«5.º Major Bernard Pitt: ao 1.º, sim; ao 2.º, sim; ao 3.º, não; ao 4.º, não.
«6.º Lieutenant Comander Garrett: ao 1.º, sim: ao 2.º, sim; ao 3.º, não; ao 4.º, não.
«7.º Major Leonel Cohen Liaison Officer: ao 1.º, sim; ao 2.º, sim; ao 3.º, não; ao 4.º, não.
«8.º Capitão de fragata Nuno de Campos: ao 1.º, não; ao 2,º; não; ao 3,º, não; ao 4.º, sim.
«9.º Capitão-tenente Rodrigues, director da Companhia da Zambézia: ao 1.º, devemos tentar resistir; ao 2.º, devemo-nos fortificar; ao 3.º, não; ao 4.º, não.
«10.º Major de infantaria Veloz Caroço: ao 1.º, devemos tentar resistir; ao 2.º, não; ao 3.º, não; ao 4.º, não.
«11.º Major de infantaria Lopes Mateus: ao 1.º devemos resistir; ao 2.º, não; ao 3.º, não; ao 4.º, não.
«12.º Major de infantaria Cardoso: ao 1.º, não, respondendo assim concretamente à forma como a pregunta está feita; ao 2.º, não; ao 3.º, não; ao 4.º, pertence ao comando resolver se devemos retirar.
«13.º Primeiro tenente Pato, capitão do pôrto: ao 1.º, sim; ao 2.º, sim; ao 3.º, não; ao 4.º, não.
«14.º Capitão do estado maior, Viana, chefe do estado maior da expedição: ao 1.º, tentar resistir; ao 2.º, não; ao 3.º, não; ao 4.º somente quando a situação o exigir.
«O comandante da canhoneira inglesa, Theitle Captam Boyes, como mais graduado dos oficiais ingleses presentes, declarou ao Exmo. comandante em chefe das fôrças portuguesas em operações, que os oficiais ingleses em caso algum retirariam e que preferiam morrer a ficar prisioneiros.
«Então todos os oficiais portugueses declararam que, no caso de ser resolvida a retirada individualmente, estavam prontos a colocar-se ao lado dos oficiais ingleses para o que fôsse necessário.
«Finalmente o Exmo. coronel das fôrças portuguesas declarou que se resistiria, ordenando ao Sr. major Velez Caroço, comandante militar de Quelimane, para organizar definitivamente a parte da povoação que entendesse estar,em proporção com as fôrças de que dispomos e que em último caso as fôrças devem retirar sôbre a Avenida Marginal, onde em locais convenientes estarão embarcações,, ali mandadas pôr pelo capitão do pôrto, e destinadas a levar as fôrças para os navios surtos no ancoradouro».
Isto é o que consta da acta que então foi lavrada, e que está assinada pelo chefe do estado maior, capitão Eduardo Viana e majores António Lopes Mateus e Jorge Frederico Velez Caroço.
Os seis oficiais ingleses assinaram a lápis o documento que eu li na abertura da sessão, e conjuntamente com as assinaturas escreveram as respostas aos quesitos.
Esta é que é a verdade dos factos.
Durante toda a discussão, eu não proferi uma palavra.
Sabia bem o que tinha que fazer como português.
Como técnico podia ter uma opinião, mas, como português, eu hão podia proceder por forma diferente daquela por que procedi.
No dia 1 de Julho de 1918, tinha eu enviado ao Ministério das Colónias o seguinte telegrama confidencial:
«Acabo receber telegrama oficial ligação português, junto Quartel General Inglês, onde se vê que major exército inglês Leonel Cohen, oficial ligação êste quartel general enviou telegrama chefe estado maior inglês, contraditando informações oficiais, transmitidas chefe estado maior expedição, deprimindo acção nossas tropas desempenhando missão muito diferente da que lhe compete, mostrando-se assim inimigo nosso.
Esclarece-se situação criada nossas tropas substituição comando por oficial inglês, referida meu telegrama 489 pois