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Diário da Câmara dos Deputados
Vasco Borges, parece que pessoa interessada tem impedido que tais documentos me sejam fornecidos.
Novamente eu peço a V. Ex.ª e ao Sr. Ministro do Comércio que me seja enviada com toda a urgência a nota que há tanto tempo pedi.
Tenho dito.
O orador não reviu.
O Sr. Ministro do Trabalho (Rocha Saraiva): — Sr. Presidente: pedi a palavra para dizer aos Srs. Carlos Pereira o Vasco. Borges que tomo na devida consideração, que é muita, as reclamações de S. Ex.ªs Evidentemente,que o Parlamento tem o direito pleníssimo de estar ao par da forma como funcionam os serviços públicos.
Não tenho eu obstado a que sejam fornecidas, com a urgência possível, as cópias dos documentos pedidos (Apoiados), nem tem chegado reclamações até mim acêrca de irregularidades no funcionamento dos serviços dos hospitais, porque, se porventura tivessem chegado, ou já teria tomado providências.
Mas chegam agora essas reclamações, e por isso estejam V. Ex.ªs certos de que eu vou tomar as necessárias providências a fim de me inteirar do que se passa, assim como vou providenciar para que os documentos pedidos sejam entregues o mais ràpidamente possível.
Tenho dito.
O orador não reviu.
O Sr. Tôrres Garcia: — Sr. Presidente: pedi a palavra para quando estivesse presente o Sr. Ministro da Guerra, mas como S. Ex.ª não está presente e se está fazendo um pequeno debato sôbre assuntos hospitalares, aproveito o ensejo para chamar também a atenção do Govêrno para a situação dos hospitais de Coimbra, que estão em circunstâncias deploráveis.
Eu pertenço também à comissão administrativa dos serviços municipalizados da Câmara de Coimbra. Sei, por isso, com conhecimento directo, a situação em que ela se encontra; só pelo fornecimento de água, gás e electricidade os hospitais devem a êsses serviços quantia superior a 40 contos.
Se o Govêrno não acudir eficazmente a tal situação deficitária, os serviços municipalizados da Câmara de Coimbra ver-se hão na dura necessidade do cortar êsse fornecimento, mau grado os possíveis e costumados apelos aos nossos sentimentos de altruísmo, com o acolhimento dos quais se não compadeceria a situação económica e financeira dos mesmos serviços.
Ainda há bem pouco tempo foi votado um crédito de 500 contos para fazer face aos encargos e débitos dêsses hospitais todavia da dívida que têm p ara com o município apenas foi satisfeita uma pequena porcentagem.
Não tem pois razão o município do Coimbra para impedir que essa dívida, longe de desaparecer, se avolumo cada vez mais?
Termino, Sr. Presidente, convencido do que conseguirei chamar para o assunto a atenção do Govêrno e, muito especialmente, do Sr. Presidente do Ministério, que eu sei tomar sempre um particular interesso pela situação dos hospitais de Coimbra.
Tenho dito.
O orador não reviu.
O Sr. Ministro do Trabalho (Rocha Saraiva): — Em resposta às considerações que acaba de fazer o Sr. Tôrres Garcia, considerações que eu ouvi com a maior atenção, devo dizer que o Govêrno tem tratado com a maior solicitude da situação dos serviços hospitalares de Coimbra, e que dela continuará a ocupar-se por forma a que os seus encargos possam em breve ser solvidos como é reclamado.
O orador não reviu.
O Sr. António Maia: — Sr. Presidente: tive notícia pelos jornais de ontem e hoje que tinha havido um grave acto de indisciplina praticado pelo capitão António Maia. Até hoje êsse oficial ainda não teve o mais leve castigo e como isto é um caso muito grave peço ao Sr. Ministro do Interior que mo informo sôbre o que há.
O orador não reviu.
O Sr. Presidente do Ministério e Ministro do Interior (António Maria da Silva): — Não é da minha pasta o assunto a que se referiu o Sr. António Maia, não mo incumbe tratar dele, mas não posso supor outra cousa senão que o Sr. Ministro da