O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

19
Sessão de 24 de Outubro de 1923
tros se por acaso êle negou o seu «concordo» a essa medida.
O Sr. Ministro aceitou aèreamente essa proposta -e isto sem melindre pessoal para S. Ex.ª porque sei que ò um homem de bem — mas agora reconsiderou, o que motivou ter pela sua frente uma reclamação que me dizem ser apoiada pelo Sr. Ministro de Inglaterra.
Eu peço ao Sr. Presidente do Ministério que transmita estas considerações ao seu colega do Comércio, bem como os meus desejos de o ver na Câmara para tratar dêste assunto, que é importantíssimo, na sua presença, mas peço também a S. Ex.ª o favor de me responder desde já se por acaso sabe alguma cousa a respeito do que se passou em Conselho de Ministros, porque me parece deduzir das notas oficiosas do Govêrno que o assunto foi aí tratado, havendo sôbre o mesmo uma reclamação.
Tenho dito.
O orador não reviu.
O Sr. Presidente do Ministério e Ministro do Interior e, interino, da Guerra (António Maria da Silva): — Gostosamente levarei ao conhecimento do meu colega da pasta do Comércio as considerações que acaba de fazer o ilustre Deputado e meu querido amigo o Sr. António Fonseca, certo de que o Sr. Ministro do Comércio dará a S. Ex.ª claras e cabais explicações.
O problema da reparação das estradas merece toda a atenção do Govêrno e tanto assim é que eu, partidário ardente da compressão das despesas, entendo que se não deve regatear a verba destinada a essas reparações.
O Sr. António Fonseca: — É pena que V. Ex.ª com a sua enorme autoridade de leader da maioria, de ex-Ministro do Comércio e de Presidente do Ministério, não tenha produzido essa afirmação a quando da discussão do orçamento do Ministério do Comércio.
O Sr. Carvalho da Silva (para interrogar a Mesa): — Sr. Presidente: pareço-me que o parecer n.º 584, que está na ordem do dia, não pode estar, porque faz parte do parecer n.º 607.
Peço a V. Ex.ª que esclareça o caso.
O Sr. Presidente: — Sôbre o parecer n.º 584 há uma referência na proposta do Govêrno.
Na ocasião da discussão se esclarecerá a dúvida.
A próxima sessão é amanhã, 25, às 14 horas, com a seguinte ordem do dia:
Parecer n.º 607, propostas de finanças.
Parecer n.º 502, emolumentos judiciais.
Parecer n.º 584, imposto do sêlo.
Está encerrada a sessão.
Eram 19 horas e 45 minutos.
Documentos mandados para a Mesa durante a sessão
Pareceres
Da comissão de correios e telégrafos, sob o n. 9 591-A, que autoriza as Juntas Gerais dos, Distritos de Faro, Beja e Évora a cobrar, durante dois anos, um imposto adicional à contribuição industrial, para despesas com a rede telefónica inter-urbana.
Para a comissão de administração pública.
Propostas de lei
Dos Srs. Ministros da Guerra e da Marinha, autorizando o Govêrno a ceder à comissão executiva do monumento a erigir, em Vila Real, à memória de Carvalho Araújo, o bronze e os trabalhos de fundição para o dito monumento.
Para o «Diário do Govêrno».
Do Sr. Ministro da Marinha, determinando que os candidatos a oficiais de saúde- naval o os auxiliares do serviço naval, que se alistem como segundos tenentes o guardas-marinhas, sirvam na armada, como oficiais, seis anos.
Para o «Diário do Govêrno».
Dos Srs. Ministros da Justiça e Marinha, sôbre a aplicação da lei n.º 1:083, de 8 de Dezembro do 1920.
Aprovada a urgência, e dispensa do Regimento.
Aurorada.
Para a comissão de redacção.
Dos mesmos, proibindo a pesca, a embarcações estrangeiras, nas águas terri-