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Sessão de 14 de Novembro de 1924 23

[parágrafo ilegível]

O Sr. Ministro das Finanças [...]: - Falei duas vezes sôbre o [...] Câmara os esclarecimentos [...].

[parágrafo ilegível]

[parágrafo ilegível]

Primeiro paga-se, e depois é que poderá discutir.

O Orador: - Quando ouvi apregoar as [...] vantagens que o país [...] de crédito dos 3 [...] que êsse crédito [...] , e que, portanto, se ía [...].

[...] e demora do Estado, [...], quando no Govêrno de [...], a que eu pertenci, aqui veio pedir [...] do crédito para fornecimento [...]. Então vi eu fazer dêsse assunto, [...] administrativo, uma [...] lançando-se até sôbre [...] as maiores suspeitas.

[parágrafo ilegível]

[parágrafo ilegível]

[...] que alguma cousa se fizesse sôbre [...] uma rigorosa, não digo [...] devassa, se fizesse sôbre os [...] financeiros de Angola, querendo [...] de uma vez para sempre - [...] a discussão sôbre essa perdulária forma de administrar.

Não me dirijo a ninguém, mas deve estar ainda na memória de todos quais forem os ilustres signatários da moção com que se quis acabar de uma vez para sempre com todos os meios que levassem a fazer-se faz sobre uma administração que podia ter tido, em alguns momentos, elevação, mas que enferma de erros absolutamente condenáveis.

Apoiados.

Mas ninguém quis saber da forma como o Sr. Alto Comissário de Angola dispunha do crédito de que abusava. A doutrina, pelo visto, que se estabeleceu no Ministério das Colónias sobre a intangibilidade - que eu supunha que só existia no Ministério da Justiça - levou-os a não quererem saber da forma como esses dinheiros eram aplicados.

Apoiados.

Mas, estando nas cadeiras do Poder o actual Govêrno, surge a exigência das letras vencidas, faz-se o protesto em princípios de Agosto, e o Sr. Ministro das Colónias, com os olhos fitos na intangibilidade do ex-Alto Comissário de Angola, convencido de que tinha uma ligeira fiscalização sobre os seus actos, entendeu que nada tinha com as letras e que por si nada podia resolver.

Supôs S. Exa. que levando o caso a Conselho do Ministros o caso se resolvia - S. Exa. o disse. Efectivamente dias depois o caso foi levado a Conselho de Ministros, e este, tal como o Sr. Ministro das Colónias, manto vê-se inteiramente alheio ao ajunto, e não consta, nem das palavras do Sr. Ministro das Colónias, nem de qualquer dos seus colegas, que nessa ocasião alguém pedisse os relatórios, que devem existir no Ministério, do Auditor de Fazenda das Colónias, para saber como esta magna carrapata só formou.

Apoiados.

O Sr. Ministro das Colónias disse que em Agosto estava o Govêrno inteirado do caso; não o resolveu porque julgava que o Govêrno não tinha competência para