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Sessão de 18 de Março de 1925 13

Também, Sr. Presidente, não procurei nomear ninguém. E porquê? Porque queria examinar os lugares e escolher para êles pessoal com as necessárias aptidões.

Além disso torna-se absolutamente necessário que essa organização seja feita de forma a que se possa fazer uma grande compressão de despesas.

Sr. Presidente: vou ler à Câmara o telegrama que enviei ao governador de Angola, pelo qual manifestei claramente a minha opinião a respeito da nomeação dêsses empregados, telegrama que diz o seguinte:

Leu.

Já por aqui a Câmara está vendo a maneira como procedi sôbre o assunto.

Há ainda, Sr. Presidente, um caso de demissão, sôbre o qual eu quis também marcar a minha orientação.

Um Sr. governador do distrito, logo após a minha nomeação, pedia-me a demissão, dizendo-me que estava a exercer um cargo de confiança.

Sr. Presidente: tive ocasião de responder ao governador de Angola por meio de um telegrama, apresentando-lhe a minha opinião sôbre o assunto, nos seguintes termos:

Leu.

Por aqui a Câmara está vendo já como eu encarava todos os lugares, pois, na verdade, sou daqueles, Sr. Presidente, que entendem que êste estado de cousas não pode continuar.

Não se compreende, Sr. Presidente, que os Altos Comissários levem para as colónias os seus funcionários, que recebem apenas deles, e que amanhã terão de abandonar os seus lugares, quando porventura os Altos Comissários sejam substituídos.

Em meu entender, Sr. Presidente, êsses empregados têm de lá ficar, pois a verdade é que o contrário disto não faz sentido.

Sr. Presidente: o que eu posso garantir à Câmara é que emquanto exerci o alto cargo de Comissário de Angola na metrópole, e que tive de resolver diversos aspectos da situação da crise de Angola, encontrei sempre a melhor boa vontade da parte dêsses funcionários.

Esta é quê é a verdade, razão por que eu digo que se torna absolutamente necessário resolver o assunto.

O Sr. Presidente: - Devo prevenir V. Exa. de que faltam apenas cinco minutos para se encerrar a sessão.

O Orador: - Nesse caso e como em cinco minutos não posso concluir as considerações que ainda desejo fazer sôbre o assunto, peço a V. Exa. o obséquio de me reservar a palavra para amanhã.

O Sr. Presidente: - A próxima sessão será amanhã â hora regimental, com a seguinte ordem de trabalhos:

Antes da ordem do dia (com prejuízo dos oradores inscritos): Parecer n.° 760, que isenta de direitos de importação, por cinco anos, os materiais para estabelecimento e exploração de caminhos de ferro eléctricos, e os n.ºs 841, 196, 743 e 752.

(Sem prejuízo dos oradores inscritos):

Parecer n.° 877, que permite aos oficiais na situação de adidos e de licença ilimitada transitar dessa situação para a de disponibilidade.

Parecer n.° 861, que dispensa da taxa militar os indivíduos que tenham prestado serviços por mais de um ano na Grande Guerra.

Parecer n.° 541, que cria a freguesia de Queluz.

Parecer n.° 142, que transfere a sede da assemblea eleitoral do lugar da freguesia de Duas Igrejas para o lugar da freguesia de Sandim, do concelho de Miranda do Douro.

Ordem do dia:

A de hoje.

Parecer n.° 804, que aprova a para ratificação o acordo assinado em Washington em 5 de Setembro de 1923.

Está encerrada a sessão.

Eram 25 minutos.

Documento mandado para a Mesa durante a sessão

Pareceres

N.° 875, da comissão de finanças, sôbre o projecto de lei n.° 843-D, mandando aplicar as disposições das leis n.ºs