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22 Diário da Câmara dos Deputados

sar da melhoria cambial fazer pressupor que no futuro ano as despesas serão menores ou pulo monos iguais às dêste ano, por velocidade adquirida, todos os serviços pedem mais dinheiro, para as suas despesas variáveis.

Essa velocidade adquirida, essa carreira para o constante aumento das despesas públicas tem forçosamente de parar.

Todos se acostumaram a pedir mais; mas êste ano isso já não tem justificação.

Há um outro ponto, o da duplicação do verbas, na Imprensa Nacional e Congresso da República, e permita-me V. Exa. que lhe diga sinceramente: quis estudar o assunto para poder falar conscienciosamonte.

Não pude procurar essa explicação, e além disso tenho serviços especiais que me ocupam o tempo, e um dêles, como V. Exas. sabem, é o próximo exame para general.

Procurei o Sr. Malheiro, director geral da contabilidade do Ministério das Finanças, porque não vendo bem o caso da duplicação precisava uma justificação.

O pedido de reforço dos 100 contos para a Imprensa Nacional é justificado por ela, dizendo que é devido a um acréscimo importante de serviço, entre os quais se conta o da manufactura dos Boletins e Diários do Congresso da República,

Não é pois, somente para os serviços do Congresso que se realiza o reforço, o demais trata-se de verbas para férias do pessoal e o pedido dos 900 contos, se refiro a impressos e publicações, isto ó, se refere principalmente ao custo do papel.

No emtanto, possível é que uma pequena parte da verba dos 100 contos, represente uma duplicação,

O Sr. Morais Carvalho (interrompendo): - Mas, não compreendo.

O Orador: - Diz a lei que todos os Ministérios devem incluir nos seus orçamentos uma verba destinada a impressos, e êstes só podem ser furtos na Imprensa Nacional, conformo é da lei.

Há uma duplicação é certo, mas a meu ver de pequena importância.

Não podia eu ter opinião por não ter podido obter explicações. Tenho, pois, de me calar perante êste parecer na parte referente ao Congresso da República.

Há outra parte a que V, Exa. se referio: a dos automóveis.

Tenho sempre grande medo de falar em casos de automóveis do Estado.

Quis fazer o estudo comparativo entre as várias despesas com automóveis do vários Ministérios.

Deviam andar os serviços dos Ministérios uns pelos outros, de maneira que a despesa do gasolina e chaufeurs devia ser quási igual.

Quis fazer o confronto, mas não pude fazê-lo.

O que aqui se alega é que era consertos já feitos há muito tempo ao automóvel do Ministério das Colónias se gastou a importância de 17 contos.

Mais 11 contos; porque apesar de serem gastos 17 contos, parece que o automóvel continuou a não servir, concluindo-se que tal conserto, se não deveria ter feito, por o automóvel já não prestar, o que obriga a alugar outro automóvel, gastando-se mais 11 contos.

Isto não compreendo o tanto assim que o parecer da comissão diz:

V. Exa. referiu-se a mais alguns pontos?

Desejaria, ainda que mal, explicar a Y. Exa. o que soubesse sôbre elos.

O Sr. Morais Carvalho: - As explicações de V. Exa. não são completas, porque V. Exa. está sem obter os esclarecimentos precisos acerca das verbas para automóveis, do Ministério das Colónias. Do forma que continuo a não perceber,

O Sr. Carvalho dá Silva: - Em face da resposta do Sr. Presidente do Ministério tenho a chamar a atenção do Sr. Ministro das Finanças e do Sr, relator, aproveitando também a ocasião para chamar a atenção do Sr. Velhinho Correia, que está presente, para a dotação dalguns duodécimos. Não podem, de nenhuma maneira, corresponder à verdade estas verbas.

Diz-se no capítulo 1.°, artigo 8.°:

Leu.

Sr. Presidente: esta despesa refere-se àquela disposição do contrato do 1918 e a todos os suprimentos de circulação fiduciária feitos ao Estado, vencendo encargos.