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14 Diário da Câmara aos Deputados

quadros, para que existe verba orçamental o cuja economia afecta gravemente a eficiência e prestígio do exército;

2.° Sobre a falta de funcionamento das escolas preparatórias do oficiais milicianos e não execução da lei n.° 1:406, de 1923;

3.° Sôbre o destino, que teve a verba orçamental de 520 contos destinada ás escolas de repetição e aplicação da verba de 40 contos para prémios de educação física e desportiva, da Instituição Militar Preparatórias. - Henrique Pires Monteiro.

O Sr. Presidente: O Sr. Rodrigo Rodrigues procurou-me ontem, tendo-me pedido que declarasse à Câmara que não podia estar presente na sessão de hoje, e, porventura, na próxima, em virtude de só achar gravemente doente na província uma pessoa de sua família, o enviou a seguinte carta:

Exmo. Sr. Presidente da Câmara dos Deputados. - Chamado para assistir aos últimos momentos de pessoa do família, parte para a província, motivo por que me vejo impossibilitado de estar presente hoje ao prosseguimento da discussão do assunto urgente em debate perante a Câmara da digníssima presidência de V. Exa.

Rogo a V. Exa. se digne, pois, dar-lhe conhecimento desta circunstância e dos meus tributos de alta consideração para ela e V. Exa., de quem se assina, com a mais elevada consideração. - Rodrigo José, Deputado.

Continua no uso da palavra o Sr. Ferreira da Rocha, que na última sessão ficou com ela reservada para prosseguir hoje nas suas considerações.

O Sr. Ferreira da Rocha: - Sr. Presidente: acaba V. Exa. de ler uma carta em que, se bem ouvi, o Sr. Rodrigo Rodrigues comunica que não pode estar presente na Câmara na sessão do hoje por motivo do doença grave de pessoa de família.

Devo dizer a V. Exa. que não careço da presença do Sr. Rodrigo Rodrigues para continuar fazendo considerações sôbre o assunto do sen negócio urgente. Não sou na matéria interpelante ou interpelado, nem me compota atacar ou defender o governador de Macau exonerado a que o Sr. Deputado interpelante se referiu.

Em todo o caso, se V. Exa. entender que, por dever de cortesia ou praxe parlamentar, só devo aguardar a presença do Sr. Deputado interpelante, devo dizer que, julgando essa presença desnecessária, não tenho a menor dúvida em seguir qualquer iniciativa de cortesia que V. Exa. queira ter, não me opondo a que a discussão seja interrompida.

V. Exa. o dirá.

O Sr. Presidente: - Só posso consultar a Câmara sôbre se entende que o debate pode prosseguir na ausência do Sr. Deputado que levantou o negócio urgente.

O Orador: - Sr. Presidente: eu não tomo nenhuma iniciativa com respeito à consulta à Câmara, assim como não insisto em usar da palavra na ausência do Sr. Deputado interpelante. A V. Exa., Presidente da Câmara, deixo o tomar essa iniciativa, dizendo a V. Exa. simplesmente que, não carecendo da presença do Sr. Deputado interpelante para continuar nas minhas considerações, não me oponho também a desistir da palavra até que S. Exa. possa regressar e assistir à continuação do debate.

O Sr. Presidente: - O debato pode prosseguir, mas a Câmara pode resolver o contrário.

O Orador: - Eu quis simplesmente dar a V. Exa., ao Sr. Presidente do Ministério ou a qualquer Ministro o ensejo de se pronunciarem sôbre o assunto. Quis fazê-lo porque entendi que era o meu dever de parlamentar. Desde que, porém, nem V. Exa. nem o Sr. Presidente do Ministério, ou qualquer outro membro do Gabinete, o julguem necessário, continuarei nas minhas considerações.

O Sr. Ministro das Colónias (Correia da Silva): - Sr. Presidente: disso V. Exa. que entregava à Câmara a deliberação sôbre o assunto, e tendo o Sr. Ferreira da Rocha manifestado o desejo de que o Sr. Presidente do Ministério ou qualquer