O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

14 Diário da Câmara dos Deputados

terial representativa com a alta honra do presidir a uma tam nobilíssima instituição, S. Exa. julgou nobilitar ainda mais essa instituição trabalhando sem cessar, constantemente, para que do pouco mie havia em material o homens saíssem núcleos cumpridores do sou dever, preparando-os assim patriòticamente como convém para cometimentos do maior valor moral.

Tem, portanto, S. Exa. da minha parte, como português e como político, a mais completa solidariedade.

São homens assim que me servem; são homens desta têmpora os que têm sempre a minha solidariedade.

É da acção do cidadãos tam patriotas que pode vir a resolução dos nossos problemas.

Sem grandezas impossíveis de realizar neste momento conseguimos alguma cousa que se traduziu em melhorar a nossa situação moralmente, e melhorar moralmente não nos é difícil, porque todos nós, portugueses, oferecemos à resolução dos problemas as nossas qualidades de raças que não são melhores nem piores do que foram, mas estão apenas adormecida e pelo esquecimento que muitos homens públicos dão ao cumprimento do seu dever.

As minhas palavras neste momento seriam de incitamento para com o Sr. Ministro da Marinha, he S. Exa. precisasse do meu incitamento.

Eu dou-lhe a mais absoluta solidariedade como português o como político.

S. Exa. sabe bom defender os propósitos de elevada honestidade morai e técnica que animam sempre a marinha do guerra portuguesa, única corporação armada que e dominada por mim intenso e inextinguível espírito militar e que sem condicionalismos, sem hesitações o sem discussões afronta o perigo com galhardia o sabe cobrir a Nação do glória imperecível.

É essa marinha de guerra que eu saúdo, que sempre e em toda a parte sabe dignamente cumprir o seu dever, que no sul de Angola se cobriu do glória, na campanha do 1915, com uma conduta do tal maneira impressionante que o último chefe militar que tivemos, e que se chamou Pereira de Eça, lhe rogou a sua espada, tendo em atenção que foi o Corpo de Marinheiros quem lhe forneceu a matéria vva com que êle conseguiu mais uma vez impor ao respeito de todo o mundo a dignidade da nossa Pátria.

Tenho dito.

Vozes: - Muito bem! muito bem!

O discurso será publicado vá integra, revisto pelo orador, quando, nestes termos, restituir as notas taquigráficas que lhe foram enviadas.

O Sr. Paulo Cancela de Abreu: - Como já foi declarado pelo meu ilustre correligionário Sr. Carvalho da Silva, a minoria monárquica dá o seu voto à proposta apresentada pelo Sr. Pires Monteiro, mas não o dá a proposta do Sr. Rodrigues Gaspar, que tem por fim tornar extensiva ao Sr. Ministro da Marinha a saudação que consta da primeira proposta. Devo, porém, acrescentar que em outro local o numa saudação pessoal a individualidade do Sr. Pereira da Silva, ou não teria dúvida em tomar parte, pois muito considero as qualidades pessoais de S. Exa.

Não se trata disso, mas sim duma saudação que deriva de um adio sôbre o qual pomos as devidas reservas para o apreciarmos oportunamente.

Não podemos, por isso, associar-nos, repito, à saudação proposta pelo Sr. Rodrigues Gaspar.

Tenho dito.

O discurso será publicado na íntegra revisto pelo orador, quando, nestes termos, restituir as notas taquigráficas que lhe foram enviadas.

O Sr. Agatão Lança: - Sr. Presidente: eu, que já tive a honra de, nesta sala, ser cognominado do marinheiro, o que sou um dos oficiais de marinha que pertencem ao Parlamento, não posso deixar de erguer a minha voz humilde, mas sincera, nesta Camara, para associar-me à saudação feita pelo Sr. Pires Monteiro à nossa marinha do guerra pelo êxito do périplo de África.

Nestes últimos anos apareceram dois homens a quem a marinha de guerra portuguesa muito deve pelo esfôrço que empregaram na sua valorização.

Um foi o comandante Leote do Rêgo, que durante a Grande Guerra realizou o grande esfôrço, bem significativo da sua