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Sessão de 13 de'* Janeiro de 1921

das Flores, a telegrafia sem fios e as dragas para o porto da Horta.

Em relação ao primeiro, há razões que justificam a incerteza das carreiras, são as dificuldades na aquisição dos transportes do Estado pelas circunstâncias especiais desses transportes em todo o mundo.

Prometo chamar a atenção de quem dirige os Transportes Marítimos e a Marinha Mercante Nacional para esse assunto.

Em relação à telegrafia sem fios não posso desconhecer a importância que ela tem nas relações internacionais e quanto seria conveniente estabelecer um posto na ilha das Flores.

Para isso há dificuldades de natureza financeira, todavia, será talvez possível realizar esse melhoramento logo que estejam em execução algumas leis e, nomeadamente aquela que estabeleceu o empréstimo de 2:000.000$.

Em relação ao porto da Horta, ia ontem na Câmara dos Deputados foi chamada a minha atenção para o caso.

Para arranjar uma draga maior seria preciso gastar uma verba para

,Quando' vier o orçamento à discussão do Senado será ocasião de promover a inclusão da necessária verba.

O que posso fazer é mandar activar o conserto da draga quo está actualmente em Lisboa a fim de mandá-la para a Horta o mais depressa possível.

O orador não reviu.

O Sr. André de Freitas: — Agradeço ao Sr. Ministro do Comércio as explicações que acaba de dar.

Confio na sua acção o patriotismo para atender a tudo que respeita a benefício para o país.

O Sr. Álvares Cabral: — Chamo a atenção do Sr. Ministro do Comércio para um facto que se relaciona com os interesses do meu distrito.

Há talvez dois anos, o Governo autorizou que fosso montado, no rebocador que existe no porto do Ponta Dolgada, um forno para desinfecção dos navios quo ali aportam.

Foi para isso marcado um prazo que, creio, termina ainda este mês, e consta--me que a Junta Geral do Distrito de Ponta Delgada dirigiu ao Sr. Ministro do Comércio um pedido para que esse prazo fosse prorrogado.

Peço por isso a S. Ex.a o favor de tomar conhecimento deste facto, a fim de que aquela instituição não seja obrigada a retirar o forno Clyton, sem ao menos estar completa uma barcaça que só está construindo para ôsse fim.

Mais que nunca, Sr. Presidente, é preciso o forno Clyton, não só para as desinfecções marítimas como porventura para outras terrestres.

Eu espero pois, que o Sr. Ministro do Comércio tomará as providências que o caso requere.

Tenho dito.

O Sr. Ministro do Comércio e Comunicações (António Fonseca): — Sr. Presidente : em resposta às comunicações do Sr. Álvares Cabral dovo dizer que não tenho conhecimento do facto a que S. Ex.a aludiu. Vou estudá-lo urgentemente, a ver se lhe posso dar a solução que, se gundo as palavras do ilustre Senador, será certamente a mais conforme aos interesses do país.

Nestas circunstâncias,-eu não. posso dar ao ilustre Senador uma resposta concreta, mas como digo,-eu vou estudar o assunto.

Tenho dito.

• O Sr. Rodrigo Cabral (para explicações) : — Sr. Presidente: pedi a palavra apenas para agradecer ao Sr. Ministro do Comércio as suas palavras certo de que S. Ex.a3 tomará na 'devida conta o meu pedido.

O Sr. Alfredo Portugal: — Sr. Presidente: com o Diário do Governo, n.° 288, 2.° série, foi distribuído o Diário do Senado referente à sessão n.0' 50, de 5 de Março de 1920.