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Diário das Sessões do Senado

to tempo que a propósito de um concurso para dactilógrafas da Direcção dos Caminhos de Ferro do Sul e Sueste mandei que se não fizesse, tendo-se me respondido que esse concurso estava já a findai-no que respeita às suas provas e podia servir para o futuro.

Eecebi-as depois e afirmei que não nomeava ninguém.

Mas voltando aos caminhos de ferro, mandei fazer os estudos os quais, de resto, são sempre difíceis pelas circunstâncias a considerar..

Sobre a modificação da variante que a câmara de Santarém alvitra, há que ver em que condições convém fazê-la.

Finalineute. no que respeita às taxas postais, peço a S. Ex.a que me deixe para uma oportunidade melhor elucidar a Câ-

mara.

O Sr. Herculano Galhardo:—Agradeço ao Sr. Ministro do Comércio as explicações que acaba de dar. Devo dizei1 que nas minhas preguntas não tive o pensamento de incomodar S. Ex.a, e pode estar certo que aguardaremos a oportunidade qoe lhe convier para justificar a questão das taxas, postais.

Quanto ao caminho de ferro Setil-Pe-niche já ele foi completamente estudado por uma comissão técnica em que figuravam as nossas maiores capacidades de engenharia.

Foi apreciado o terminus serem Setil ou em Santarém.

Em caminhos de ferro nunca es estudos são demais e cada vez que se luz um estudo encontram-se poucos pontos dignos de atenção ; contudo, não podemos ficar eternamente a estudar.

A urgência que tenho não é na construção da linha porque este momento não é o mais oportuno para a construção da linha, mas o mais oportuno para se começar a estudar o 'que deve ser feito polo Estado como o mais competente para isso.

Quando há pouco disse que não concordara com a forma como são administrados os caminhos do ferro do Estado, eu não quis dizer que julgava o conselho de administração incapaz. Não.

A organização dos caminho* de ferro tal como está é que impossibilita que se faça unia boa administração, e V. Ex.a

tem de encarar este caso duma forma radical, porque assim não corresponde ao fim que se teve em vista.

Se porventura o Governo pensa em entregar a construção da rede ceuti ai ao conselho de administração dos caminhos de ferro do Estado, nunca veremos este caso resolvido.

Quanto aos orçamentos, eu resigno-me com as explicações dadas pelo Sr. Ministro das Finanças, agradecendo os dois exemplaras que me enviou.

Tenho dito.

O orador não reviu.

O Sr. Sousa e Faro: — Sr. Presidente: acabo de recober de S. Tomé, província por onde fui eleito, um telegrama enviado pelos nativos da mesma ilha.

Suponho que se deve prender com os últimos acontecimentos ali sucedidos o por isso eu desejava pedir ao Sr. Ministro das Colónias que mandasse proceder a um inquérito a ê-^ses acontecimentos, mas, como S. Kx.a não está presente, eu peço a V. Ex.% Sr. Presidente, que lhe transmita estas minhas" considerações.

Marido o telegrama a V. Ex.a para dar conhecimento ao Sr. Ministro do assunto.

O Sr. Júlio Ribeiro: — Eu tinha pedido a palavra para quando estivesse presente o Sr. Ministro do Comércio mas, como S. Ex.a se ausentou, desisto da palavra.

O Sr. Presidente: — Vai-se entrar na

ORDEM DO DIA

O Sr. Celestino de Almeida: - -Sr. Presidente: antes de mais nada, algumas palavras sobre factos ocorridos no decorrer das sessões em que nos temos ocupado na generalidade do projecto de lei que está na ordem do dia.

Sr. Presidente: ligeiras observações eu farei sobre afirmações feitas no Senado. Principiarei por ine referir ao que foi dito por S. Ex.a o Sr. relator a propósito da minha atitude dentro da comissão de finanças.