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Diário das Sessões do Senado

pirações, porque se o fossem, Y. Sx.35 não veriam todos os dias boletins poiiíicos em quQ se pretende acrescentar à aghação lá de fcr£ os anúncios da crise tocos os dias, não procurando nada que seja construtivo para o desenvolvimento da NacLo. mas estando constantemente no empenko deletério de dissolver, sem que ao menos haja alga em que ponha o seu nome por baixo»

Se tal sucedesse" toda a Nação saberia quem presura fazer a agitação, e êsse:.; artigos seriam indiferentes para todo o País.

Não vamos nós', homens públicos, acrescentar a essas fermentações os anúncios constantes da crise, como o fafsem certos jornais, que não tendo notícias de sensação para publicar procuram notícias sem fundamento, e que são absolutamente inúteis.

Felizmente, Sr. Presidente, quando se diz que a nessa situação política e financeira é perigosa acontece que, lá forr., inspiramos uma certa confiança.

Dentro em pouco V. Ex.as verão que os Poderes públicos estarão à altura dos seus deveres, e verão dentro em pouco que se hão-de da? ícctos que levantarão a nossa vida económica e financeira.

Eo. voi mcstrar, Sr. Presidente, qua o chefe do Governo tem recebido do estrangeiro demonstrações que devem levar-nos a acreditar no nosso ressurgimento económico e financeiro.

Muitas vezes a imprensa desnorteia, o público, porque não temos uma imprensa verdadeiramente republicana.

Mal daqueles, Sr. Presidente, que neste momemto assumam a responsabilidade grave e criminosa de perturbar a Nação seja onde for, lá fora, o a aqui dentro.

Não digo por mini, nem pelo Governo, tenho a consciência do meu dever. Su digo se há um Governo melhor que venha para aqui. Se não há quem sirva melhor o país, é preciso que todos dêem apoio a este Governe.

Sr. Presidente: falo assim, porque, no momento que atravessamos, ó que devemos resolver todos os problemas econóznieos, que agitam a consciência nacional.

Estamos ;i altura dos nossos deveres, e é preciso defender a Eepública dos seus detractores.

Quando haja qualquer discordância entre

03 homens que se sentam nestas cadeiras, o que devemos querer é que esses homens se reconciliem; de contrário, criando-se incomp^tibilidades, não há Governo possível.

Referindo-me ao que disse o Sr. Senador, áevo dizer que não sei,- porque tenho tido tanto que fazer que não pude prestar atenção a qualquer divergência entre deis colegas rne/us.

A vida do homem público ó uma vida de consumir os mais fortes, e não são as grandes questões que nos consomem, antes são as questiúnculas, muito queridas da maior parte das pessoas.

Tudo entre nós se pretende transformar em escândalo, e nisto se vive.

Geralmente quem ocupa a pasta das Finanças pretende sempre subordinar todo o meio ao seu ponto de vista económico e financeiro.

Não há que estranhar tal cousa.

O que poderia ser estranhável é que desta ve2: um Ministro das Finanças fosse £tó o ponto de pretender reduzir em outro Ministério despesas.

Mas esperemos que realmente os dois Ministros não cheguem a uma dissidência.

Aqui tem o Sr. Senador o que se passa.

Não pç demos estar com presunções.

Nesta atitude, afinal, toda a gente sabe qae se esboça uma das maiores questões da nossa vida pública: equilibrar o orçamento e reduzir as despesas.

Mas disse-se: vamos fazer redução de despesas, vamos cortar no Orçamento.

Sr. Presidente: o Orçamento é a consequência de todas as necessidades da vida colectiva da Nação. Nós não precisamos só olhar o ponto de vista financeiro, precisamos também fomentar a riqueza nacional.

^Ern 1891 que programa se hasteou? O da redução das despesas, sim, mas ao mesmo tempo lovantou-se o programa do fomento.

Tinha-se chegado à situação mais degradante e os homens do então trataram da reorganização financeira, é certo, mas tacihém fizeram a regeneração.

São dois problemas conexos. Eu espero, pois, que os dois Srs. Ministros fiquem, livres.

Tenho dito.