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Diário das Sessões do Senado

Se assim for, Sr. Presidente, por mais patriótica que seja a sua vontade governamental, por mais desejos que S» Ex..1 tenha em governar honestamente de acordo com a consciência nacional. S. Ex,a não pode continuar a timonar o barco da governação pública, porque H. Ex.a será surpreendido amanhã, fatalmente por um protesto violento da Nação, que só sente à beira do precipício.

Não seria"apenas arrastado o (í^vOrrio mas seríamos arrastados todos. 11 preciso que S. Ex.a som a peia da bf.n-33-cracia acabo de vez conio toda ossa série de exploradores, que tom atrotíado u consciência da Nação o que csttá gerando uma crise de revolta. Vtí S. Ex.'1 até onde se devo ir para acabar com as explorações daqueles que têm cm pouca conta o labor honesto do povo português.

O Sr. Aragão e Brito: — Ajoiadu! Apoiado l

O Orador i — Sr. Presidente; felixmcn c já ouvi apoiados da parto do ilustre Senador Sr. Aragão e Brito.

S. Ex.a, que é uma nobre alma <_ corresponder='corresponder' continuo='continuo' de='de' casa='casa' estado='estado' substituir='substituir' membros='membros' parlamento.='parlamento.' do='do' bater='bater' mesmo='mesmo' toõas='toõas' s.='s.' digam='digam' assuntos='assuntos' ter='ter' ro-vêrno='ro-vêrno' consciência='consciência' amanhã='amanhã' deixará='deixará' interesse='interesse' peço='peço' capaz='capaz' reabilitação='reabilitação' defesa='defesa' inteligência='inteligência' ao='ao' as='as' coragem='coragem' hoje='hoje' será='será' qi.e='qi.e' que='que' estudando='estudando' interfis-sés='interfis-sés' poi-sui='poi-sui' assumir='assumir' for='for' uma='uma' ex.a='ex.a' dos='dos' quo='quo' povo='povo' desta='desta' se='se' por='por' para='para' maior='maior' pasta='pasta' precisa='precisa' saiba='saiba' bem-estnr='bem-estnr' não='não' todrs='todrs' respeito='respeito' porta='porta' _='_' à='à' só='só' contrariedades='contrariedades' elevada='elevada' a='a' aberta='aberta' os='os' e='e' cê='cê' certo='certo' é='é' arjanl.íl='arjanl.íl' cm='cm' responsabilidade='responsabilidade' qualquer='qualquer' poder='poder' quando='quando' país.='país.' o='o' p='p' s='s' cousas='cousas' expectativa='expectativa' afrontar='afrontar'>

Sr. Presidente do Ministério: mio tenha S. Ex." contemplações. Não posso t!ar mais que a minha forca individual e o mni sentimento do cidadão português p r rã auxiliar V. Ex.n nessa obra de redução du despesas; mas não pense S. Ex.a quo <_ homens='homens' íicticio='íicticio' poderá='poderá' dos='dos' apoio='apoio' pí.rtidon='pí.rtidon' o='o' qii='qii' rasteira='rasteira' libertai1='libertai1' s.='s.' da='da' ex.l='ex.l'> lhe c;-tá preparando a alta finança, se porventura S. Ex." ficar amarrado às doclr-raçòes ministeriais ou ao relatório do -c u (inverno, n não tomar urgente? e iinec1',-.-

tas providências que inutilizem a manobra da bancocracia, que apenas procura demi-nuir a autoridade do (jo\?êruo republicano e fazer com que- o regime se desprestigio, atirando com a pureza das instituições para o esquecimento da nação, que na hora feliz de 5 de Outubro levantava os seus olhos, certa do que havia de ter um melhor ÍLtnro.

Não desminta S. Ex.'", como bom republicano que ó, as virtudes das instituições republicanas.

Nào desminta nem queira desmentir com o seu UovGruo composto do homens novos cheios de vontade e com a coragem precisa para atacar os problemas mais graves da Nação.

Não desminta S. Ex.a a promessa do regime e, num golpe de mostre, corte a cabeça à hidra.

Tcnl 10 dito.

O orador não reviu.

O Sr. Ministro das Colónias (M ariano Martins):—Sr. Presidente: ouvi com a maior atenção as considerações feitas pelo ilustre Senador Sr. Ribeiro de Melo a propósito das dificuldades que há na trans-ibrência do dinheiro das colónias para a metrópole.

Fez S. Ex.a alusões a manobras do Banco Nacional Ultramarino para evitar que as transferências se façam nos termos da lei, que ó com a percentagem de 3 por cento e fazendo-as com o desconto de 20 por cento.

Na verdade, Sr. Presidente, no contrato frito ein 1919 entre o Governo da metrópole e o Banco Nacional Ultramarino ficou determinado que nas transferências das colónias para a meirópolo seria cobrada a percentagem do 3 por cento. Simplesmente esse contrato determinou o limite máximo de circulação fiduciária do 30:000 contos.

Depois disto foi feito um outro contrato u c m o Banco, não pelo Governo da metrópole, mas pela colónia de Angola, contrato que suponho ter ísido realizado íora dos termos legais, que são a base 91.* da Administração Civil e Financeira das colónias o a lei bancária do 1919.