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Diário das Sessões do Senado

os quais seriam éiri primeiro lugar a depreciação da nota de Angola, iras a verdade ó que o contrato foi feito.

Em primeiro lugar, ao Governo do Angola; pm segundo lugar, aos comerciantes da colónia que reclamavam •insistentemente a modificação do contra~o.

Mas também é certo que o J3anco tevo responsabilidade, porque nunci deviu ter assinado um contrato para u:i. aumonto de circulação fiduciária, sem c;ue Oln tivesse a aprovação do Governo da metrópole.

O Sr. Joaquim Crisóstomo:—O que ó necessário agora ó legalizar essa situação.

O Orador : — Se eu me conservar d-gum tempo neste lugar, e contando cem a minha força de vontade e com o respeito que tenho pola lei, porque entendo que ninguém deve fazer nada pelo seu livre arbítrio, pois que a competência do íui-cionário é aquela que a lei lhe estabeleço (Apoiados], espero que as cousas huo-de sor colocadas nos seus devidos termo?.

E ;i (.'ílmara sabe, procedendo eu assim, quantos melindres pessoais não suscitarei, quantas vaidados eu toroi de ir ferir. , .

O Sr. Ribeiro de Melo:—Não se importe S. Kx.:- rom isso.

O Orador: — Em Angola ainda foi publicada nu Boletim Oficial da província a modificação do contrato, embora assim se não d oves só Fazer.

Mas em Moçambique?

Aí fez-se um aumento de circulação li-duciâria sem nenhuma espécie cê autorização e só por ordem do Sr. Abo Comissário.

O SP. Alto Comissário def-ejou lazer um determinado número de melhoramentos na província' de Moçambique.

Comprou uma draga, comprou uma carvoeira importantíssima, que permite aos navios que vão a Lourenço Marcues abastecer-se rapidamente de carvão do Transvaal, pois um navio de (kOOO toneladas pode abastecer-se em oito horas.

Adquiriu também guindastes paru o serviço de cargas e descargas, tendo sido

todo esse material adquirido em Inglaterra.

A província não tinha disponibilidades p?rã fazer essas aquisições, e o Sr. Alto Comissário pediu ao Banco Ultramarino Gue emprestasse o dinheiro necessário, prciac-tondo que as quantias adiantadas soriam pagas dentro de pouco tempo, porque o Sr. Alto Coníissário de Moçambique esporava realizar um empréstimo nos oiercados norte-americanos, e com esse empréstimo liquidar os débitos ao Banco.

O empréstimo não se realizou, o Sr. Alto Comissário não pôde pagar o dinheiro, e o Banco Ultramarino ficou a descoberto em cambiais em Londres, porque foi com essas cambiais que se fez o 'Kigf-mento dessas mercadorias.

E não se deve falar só contra a banco-crac-ia, porque o Banco Ultramarino fez um gra ide favor ao Governo nessa altura.

A breve trecho, como o Banco Ultramarino tinha também já dificuldades, o Sr. Alto Comissário parece que consentiu num aumento de circulação fiduciária que estt. ainda hoje a correr em Moçambique.

A depreciação das notas-ourojá chegou a sor do 20 por cento, e, por telegrama que ou recebi boje, a depreciação está em 20 T>or cento.

Õ Barco Ultramarino viu perfeitamente o O;.TO que se cometia, simplesmente não tíaha ou:ra maneira de fazer face às circunstâncias.

XUo merece a pena estarmo? a dizer que fazemos isto ou aquilo.

Verifiquemos simplesmente que se fez mal para evitarmos de futuro erros semelhantes, impedindo que elos se repitam, ocasionados por actos do individualidades que exerçam as funções de Altos Co-missárioK, por mais alias e prestigiosas que elas sejam. Tenho dito. O orador vão reviu.

O Sr. Aragáo e Brito: — Sr. Presidente: etu mineiro lugar mando para a Mesa um pro;<_3cto referências='referências' de='de' ns='ns' e='e' lugar='lugar' melo='melo' em='em' quti='quti' palavras='palavras' sr.='sr.' ao='ao' p='p' elogiosas='elogiosas' segundo='segundo' lei='lei' as='as' me='me' amáveis='amáveis' kibeiro='kibeiro' cuero='cuero' le='le' fez.='fez.' agradecer='agradecer'>